Rio de Janeiro - Brasil

quinta-feira, 1 de março de 2012

Jornal “O País”: Bric não são menos vulneráveis a riscos globais


Os países do grupo conhecido com Brics Brasil, Rússia, Índia e China não se tornaram menos vulneráveis aos choques da economia mundial apesar do forte crescimento nos quatro últimos anos, mostrou uma pesquisa divulgada na segunda-feira.
O Atlas de Risco Global da consultora de risco Maplecroft destaca fatores potencialmente desestabilizadores nas principais economias do planeta, constatando-se que os Bric não se encontram menos vulneráveis a potenciais choques no plano econômico ou no da segurança interna do que em anos anteriores.
"Num momento em que as esperanças de recuperação da economia mundial estão depositadas nos Bric, os investidores e empresas que procuram novos mercados de elevado crescimento e alto risco precisam estar conscientes da sua resiliência limitada a riscos globais", afirma no relatório a CEO da Maplecroft, Alyson Warhurst.
"A resistência de um país a choques internos e externos é construída ao longo do tempo. Assim, à medida que o risco do ambiente político melhora nos Bric, poderemos ver a resiliência fortalecer, mas os nossos resultados demonstram que tal ainda está para acontecer."algumas dessas economias emergentes, o governo e as reformas não acompanharam o crescimento econômico, o que as deixa vulneráveis a riscos potenciais, tais como terrorismo e mudanças climáticas, constata o estudo.
Segundo o relatório, a Índia e a Rússia figuram entre 41 países classificados como "de risco elevado" devido a alguns fatores identificados como frágil governação, corrupção sistêmica e terrorismo.
Fonte:
Jornal O País, Angola
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