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VIRADOURO CAMPEA DO CARNAVAL CARIOCA

Escola retorna ao posto de campea da elite do carnaval.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Sopa de morcego pode ter disseminado coronavírus na China



A disseminação do coronavírus entre humanos na China pode ter origem em morcegos e cobras, como sugere uma análise genética do patógeno que até agora causou 17 mortes e a infecção de mais de 600 pessoas.

Não está claro, entretanto, como o vírus se espalhou entre humanos. Surgiu a suspeita de que o "link" entre os morcegos e as pessoas seja uma sopa largamente consumida em Wuhan, o principal foco do coronavírus e que está isolado.

A sopa é feita com morcego. Imagens da iguaria se multiplicaram nas redes sociais após o início da propagação do vírus, contou o "Daily Star".

Na preparação da sopa, o morcego é cozido inteiro, com a barriga aberta.
Estudos

Um estudo, publicado na terça-feira na revista "Science China Life Sciences", patrocinado pela Academia Chinesa de Ciências de Pequim, analisou a relação entre a nova cepa e outros vírus.

O estudo aponta que o coronavírus que surgiu na cidade de Wuhan está estreitamente relacionado a uma cepa existente em morcegos.

"O fato de os morcegos serem os hospedeiros nativos do Wuhan CoV (coronavírus) seria um raciocínio lógico e conveniente, embora ainda seja provável que haja hospedeiros intermediários na rede de transmissão de morcegos aos seres humanos", disseram os pesquisadores.

Esse estudo não especulou sobre qual animal poderia ter sido um "hospedeiro intermediário", mas um segundo estudo da Universidade de Pequim, publicado ontem no "Journal of Medical Virology", identifica as cobras como possíveis transmissoras.

De acordo com a revista “New Scientist”, a pesquisa comparou o genoma de cinco amostras do novo vírus com 217 vírus parecidos coletados em várias espécies. A conclusão foi de que o novo coronavírus, identificado como 2019-nCoV, se assemelha ao vírus encontrado em morcegos, embora se pareça mais com o vírus encontrado em cobras.

Fonte:


Búzios e Porto Seguro são os destinos mais buscados para o Carnaval, revela pesquisa


Nem Rio ou São Paulo, segundo pesquisa divulgada pelo Hurb Buzios (RJ) e Porto Seguro (BA) lideram a preferência para o carnaval de 2020. Mesmo com o aumento de números de dias no carnaval carioca e com todo investimento financeiro e midiático do carnaval Paulistano, a cidade do Rio aparece em 3º lugar nas buscas enquanto São Paulo não aparece na lista das 5 cidades mais procuradas para o carnaval de 2020.

Segundo uma pesquisa do Hurb, Búzios, no Rio de Janeiro, é o destino mais procurado pelos consumidores para o Carnaval 2020, seguido de Porto Seguro, na Bahia.
A análise considerou as cidades mais buscadas no site da empresa entre a sexta-feira de Carnaval (21) e a quarta-feira de cinzas (26). Veja as cinco preferidas dos usuários para o período de festas:

CARNAVAL 2020
1º- Búzios (RJ)
2º- Porto Seguro (BA)
3º- Rio de Janeiro (RJ)
4º- Salvador (BA)
5º- Natal (RN)

Búzios, ainda sem programação divulgada oficialmente, porém com belas praias, bares e boates famosos, atrai turistas de todo o mundo. O balneário foi apontado recentemente pelo Hurb como uma das seis principais tendências nacionais de viagem para este ano.

Também de acordo com o levantamento, Salvador (BA) e Natal (RN) tomam o lugar à frente de Porto de Galinhas (PE) e Cabo Frio (RJ) no ranking em comparação a 2019:

CARNAVAL 2019
1º- Rio de Janeiro (RJ)
2º- Porto Seguro (BA)
3º- Búzios (RJ)
4º- Porto de Galinhas (PE)
5º- Cabo Frio (RJ)

Destinos Internacionais
Ao analisar o ranking dos destinos internacionais, Cancún é a favorita dos brasileiros para viajar no Carnaval 2020. A cidade mexicana ao lado de Buenos Aires, na Argentina, e Orlando, nos Estados Unidos, estão no topo de preferência dos viajantes desde o Carnaval passado.

CARNAVAL 2020 – INTERNACIONAL
1º- Cancún (México)
2º- Buenos Aires (Argentina)
3º- Orlando (Estados Unidos)
4º- Punta Cana (República Dominicana)
5- Lisboa (Portugal)

CARNAVAL 2019 – INTERNACIONAL
1º- Buenos Aires (Argentina)
2º- Orlando (Estados Unidos)
3º- Cancún (México)
4º- Santiago (Chile)
5- Puerto Iguazú (Argentina)

Fonte: SRZD
UAN Noticias.

Homem procurado pela polícia não gosta da foto divulgada pelas autoridades e sugere outra



Um homem procurado pela polícia surpreendeu aos autoridades ao se mostrar insatisfeito com a foto publicada pelo órgão. Ele sugeriu para os policiais do Reino Unido que trocassem o seu reStephen Murphy, de 33 anos, está foragido pois não apareceu no tribunal no dia 9 de julho para responder as acusações. Por isso, na última quarta (24), a polícia publicou uma foto nas redes sociais para solicitar informações sobre o paradeiro dele.

O suspeito, que se diz ex-modelo, viu a publicação em um jornal da cidade e mandou uma mensagem ao veículo com a sugestão de uma outra fotografia, em que afirma que estaria mais bonito e, desta forma, seria mais fácil encontrá-lo e identificá-lo. trato por outra imagem na qual acreditava estar mais bonito. As informações são do G1.



‘The New York Times’ defende jornalista Glenn Greenwald

O editorial do jornal americano The New York Times defendeu o jornalista Glenn Greenwald e repudiou a denúncia contra ele feita pelo Ministério Público Federal (MPF). Para a publicação, atacá-lo é uma “perigosa ameaça ao Estado de Direito”.

Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, foi denunciado na terça-feira 21 pelo MPF em Brasília na Operação Spoofing, que investiga a atuação de hackers nas invasões de aplicativos de mensagens de autoridades da República.

“A denúncia do governo brasileiro contra o jornalista americano Gleen Greenwald é um caso cada vez mais familiar de atirar no mensageiro e ignorar a mensagem”, escreveu o Times no editorial desta terça

O jornalista foi responsável por revelar o escândalo da chamada Vaza Jato ao publicar uma série de reportagens com os diálogos entregues a ele por um grupo de hackers. As mensagens revelaram diálogos entre procuradores e o ex-juiz Sergio Moro, durante a condução das investigações e julgamentos da Operação Lava Jato.

“Os artigos de Greenwald fizeram o que uma imprensa livre deveria fazer: revelaram uma verdade dolorosa sobre os que estão no poder. Furar a imagem heroica de Moro foi obviamente um choque para os brasileiros e prejudicial para Bolsonaro”, escreveu o New York Times.

Para o jornal, exigir que os defensores da lei sejam “escrupulosos” em sua adesão a ela é “essencial para a democracia”. “Atacar os portadores dessa mensagem é um desserviço sério e uma ameaça perigosa ao Estado de Direito”, concluiu o editorial.

Fonte: VEJA
https://veja.abril.com.br/mundo/editorial-do-the-new-york-times-defende-jornalista-glenn-greenwald/

El Páis: O grito do Brasil a Bolsonaro: nazismo, não!


No momento em que o Brasil tem uma das imagens mais baixas no cenário mundial pelo atual Governo de extrema-direita com adornos nazifascistas, é um dever destacar dessa vez a surpresa da reação de todo o país, de todas as suas instituições, incluindo a militar, contra o escorregão de cunho nazista do secretário de Cultura do Governo, Roberto Alvim, que atravessou a linha proibida ao copiar as palavras e o ritual do ministro de Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels. O presidente de extrema-direita, Bolsonaro, se viu cercado por um clamor nacional e não esperou 24 horas para demitir seu ministro. Dessa vez vários liberais que apoiaram Bolsonaro para derrotar Lula e o PT reagiram contra os arroubos nazistas do secretário da Cultura do Governo. Foi um teste importante ver mobilizados, imediatamente, não só todo o mundo da cultura e da ciência e de todos os partidos democráticos, incluindo os liberais do Governo, como também todas as instituições do Estado, como o Congresso, o Senado e o Supremo, junto com as principais associações civis como a de advogados, promotores e juízes e dezenas de instituições democráticas, assim como a imprensa nacional que denunciou que o Governo havia cruzado a linha vermelha da democracia.
Dessa vez não foi uma reação da esquerda contra a ultradireita. O protesto ultrapassou os partidos e as ideologias, para gritar um não do país a tudo o que tenha referência ao nazismo hitleriano dos campos de concentração e do Holocausto.

Há somente um ano eu alertava nessa mesma coluna do perigo de que o Brasil poderia estar entrando em um estado de pré-nazismo e pré-fascismo, após a entrada do furacão de Bolsonaro com seus ódios a todos os diferentes, sua exaltação de um nacionalismo de cunho fascista e sua consigna de “Brasil acima de tudo”, copiada dos tempos do nazismo: “Alemanha acima de tudo”. E das tentativas de criar uma teocracia evangélica em substituição ao Estado laico assim como uma cultura e uma educação entranhadas nos valores militares e medievais.

Dessa vez uma parte do Governo viu com preocupação os arroubos nazistas dos bolsonaristas mais rígidos. Como demonstra, por exemplo, a satisfação do general do Exército, Augusto Heleno, que faz parte do Governo e é um dos assessores mais próximos ao Presidente e que também ele havia flertado com medidas extraordinárias no caso do Brasil se transformar em um novo Chile. Heleno, dessa vez, assustado com o escorregão nazista do secretário da Educação, elogiou a reação positiva do Brasil. Chegou a felicitar a reação da sociedade com essas palavras: “Fantástica e até emocionante a reação de intelectuais, artistas, historiadores, professores, estudantes, militares e da Nação como um todo, ao infeliz resgate de pensamentos nazistas”. E acrescentou que isso “mostra uma face da convicção e do apego de nosso povo à democracia e às liberdades individuais”. Até o importante militar entendeu que o Governo poderia estar se dirigindo à barbárie.

A reação democrática da sociedade brasileira e de todas as instituições do Estado às tentações nazistas e fascistas que começaram a levantar a cabeça em várias áreas do Governo, é fundamental. O perigo de involução, de fato, existe, já que vemos aflorar a cada dia mais saudades dos tempos da ditadura que levam Bolsonaro a tomar medidas drásticas e antidemocráticas quando, segundo eles, o Congresso e o Supremo não se dobram aos seus caprichos autoritários. O fato de o Brasil dizer não a essa loucura significa um acréscimo de esperança na defesa dos valores democráticos.
E não foi por acaso ter sido no delicado e importante campo da cultura o local em que os brasileiros de todas as crenças disseram não a essa tentação do Governo de dar lugar no Brasil a uma única forma de criar e de ensinar, de fazer arte, e do perigo de ver castrada a liberdade de pensamento. Os brasileiros, conservadores em hábitos e costumes, não aceitam a imposição de um único tipo de cultura, muito menos de cunho nazista.

O brasileiro, historicamente, está acostumado a uma grande pluralidade cultural que surge da mistura de todas as expressões e as correntes mais livres de criar e de fazer cultura que leva em suas veias. Não por acaso é um dos povos com tradições populares mais fortes e arraigadas às que dificilmente renuncia, muito menos em benefício de uma ideologia.
Essa reação inesperada e feliz da sociedade brasileira às tentações nazistas de alguns dos ministros do Governo e do próprio presidente, abre um caminho de esperança aos democratas de coração, os que amam as liberdades, sejam de direita e de esquerda, porque somente em um húmus de democracia consolidada se constrói uma sociedade livre e feliz. No Brasil, de fato, o peso de uma escravidão nunca resolvida deixou marcas profundas de desigualdade social, de dor e de discriminação racial que dura até nossos dias.

Dessa vez, felizmente, é como se o Brasil tivesse despertado para dizer não aos bárbaros e para dar o alerta de que tudo tem um limite e que não importa se governa a direita, a esquerda e o centro, mas nunca os filhos bastardos de nostalgias de campos de extermínio.
A reação da sociedade brasileira à injúria nazista de quem deveria velar pelas liberdades que defendem ou criar cultura em liberdade e sem marcas ideológicas, não pode, entretanto, nos fazer dormir em nossos louros. É verdade que a reação imediata do presidente em demitir o secretário da Cultura, algo que a maior das manifestações não teria conseguido, não pode nos deixar totalmente tranquilos. Bolsonaro viu que todas as forças vivas ficavam contra ele e ratificavam não querer entrar nos corredores de morte do nazismo, e dessa vez reagiu com rapidez e sem hesitação. Isso não significa, entretanto, que tenha se arrependido da política racista da qual está imbuído. Não foi uma conversa. Foi obrigado pelo grito de uma sociedade que começa a dizer: “Daqui não se passa”. E hoje sabemos, além disso, que por ele teria esperado para decidir a demissão do secretário da Cultura. Foram os militares de dentro do Governo que o obrigaram a não esperar sequer mais uma hora.

Pensar que Bolsonaro pode mudar é, na verdade, uma vã utopia. Como Hitler não mudou, a quem o presidente gosta de imitar em sua linguagem e até no corte de cabelo. Quem precisa continuar firme é a sociedade e suas instituições para que continuem detendo-o sempre que tentar atropelar as liberdades e nos introduzir no túnel escuro do autoritarismo. Está claro que ele não irá mudar. Seu repúdio e desprezo por todos os diferentes como nos tempos de Hitler dessa vez começando pelos afrodescendentes, dos quais chegou a dizer, após visitar um quilombo: “o mais leve pesava sete arrobas. Não fazem nada. Acho que nem como procriadores eles servem”. Não suporta a diversidade de gênero e já avisou que preferia um filho morto do que vê-lo chegar em casa “com um bigodudo”. Não suporta as mulheres e até se lamenta de que dos cinco filhos um, o último, nasceu mulher. O que os judeus eram para Hitler, para Bolsonaro o são todos os diferentes, aos quais acrescentou os jornalistas de quem chegou a ofender as mães.

Quero acabar essa coluna que se move entre a esperança e o medo, com as palavras de Reinado Azevedo que escreveu que não podemos dormir, já que para Bolsonaro que, terrível paradoxo, se revela amigo dos judeus, o que para os nazistas de Hitler eram os judeus hoje no Brasil o são os negros, as mulheres, os LGBTs, os índios, os jornalistas e todos os que não se ajoelham diante dele.
A sociedade brasileira deu seu primeiro grito. Se ele continuar em sua fúria iconoclasta contra todos os valores democráticos, de costas à liberdade de ação de pensamento que são os que criaram as melhores e mais livres sociedades do mundo, o segundo grito pode ser: “Agora chega!”.

O Brasil pode e ainda está em tempo. Amanhã talvez possa ser tarde demais e de nada adiantaria chorar lágrimas de crocodilo. Se já se disse um dia de Paris que ela bem valia uma missa, o Brasil, com tantos ou mais motivos bem vale esse despertar contra os pesadelos que lhe querem impor insensatas tentações de assassinar e manipular a cultura e as liberdades.
Mais do que o lema bolsonarista de “Brasil acima de tudo”, o que precisamos é de um Brasil que seja de todos e para todos, em que ninguém se sinta superior e desprezado, ou não será de ninguém. E então nos restariam somente os escombros.

Fonte: Jornal EL PAIS