Rio de Janeiro - Brasil

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Brasileiro, povo “barraqueiro”









“ Devido problemas técnicos nos trens no Rio, a concessionária decidiu, também, fechar as estações do Méier, do Engenho Novo, de Sampaio e do Riachuelo, por medida de segurança. Na Central do Brasil, passageiros revoltados promovem um quebra-quebra. Uma banca de jornal e guichês teriam sido destruídos. Equipes do Batalhão de Choque estão no local, segundo passageiros”

 
Os jornais quando dão este tipo de noticias as vezes parecem que “apóiam” atitudes de vandalismo e má educação do povo, ja que pouquíssimas vezes observamos nas matérias posturas em chamar a atenção da população em relação a atitudes como as que baderneiros promoveram nesta manha na “central do Brasil” no Rio. Problemas técnicos e algo que pode ocorrer, tudo bem que no Brasil de maneira geral, espera-se as coisas despencarem para depois fiscalizar, como foi o casos da queda dos edifícios no Rio e em São Paulo.
Mas isso não justifica a quebradeira que o “povo”promove toda vez que um trem quebra, ou quando o metro atrasa. Me lembro que no Pan do Rio na festa de abertura do evento, quando o então presidente Lula foi fazer seu discurso houve vaia generalizada.
Aquilo foi de uma tremenda falta de educação, ainda que tivessem pessoas insatisfeitas com o governo, aquele não era o momento para isso, era a abertura de um evento internacional.
Pois bem, um narrador famoso da Globo naquela ocasião deu apoio a chuva de vaias, dizendo ser uma expressão legitima do povo.  O resultado não poderia ser outro, não se deve dar “asa para cobra”, o pessoal gostou acharam “ maneiro” e daí por diante qualquer que fosse a modalidade esportiva, quando o time estrangeiro entrava em campo era vaiado.
A coisa já estava tão constrangedora que me lembro de Fátima Bernardes pedir ao vivo para que as pessoas não vaiassem os atletas estrangeiros. A questão e que o povo brasileiro e mal educado e gosta de um barraco, e só da espaço que o pau quebra.
Falam que o Brasil não tem condições de sediar grandes eventos por falta de estrutura, mas para mim pior que falta de estrutura e a falta de educação, pois a estrutura e algo possível  de se alcançar, com a boa vontade do poder publico em investir, mas a falta de educação, não aquela aprendida na escola para decifrar “o teorema de Pitágoras”, mas a que deveria ser aprendida em casa, quando não se tem, já era,  como disse uma vez o finado Enéias: “ é uma legião de mentecaptos”
Uanderson

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