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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

À frente Copa do Mundo, Brasil oferece aulas gratuitas de inglês para prostitutas


São Paulo, Brasil (CNN) - Os motoristas de táxi não são os únicos que vão para a escola para aprender um pouco Inglês antes da Copa do Mundo de 2014 a ser realizada em várias cidades de todo o Brasil.

Na cidade brasileira de Belo Horizonte, as prostitutas estão se alinhando para aulas gratuitas de inglês que serão oferecidos pela Associação regional de prostituição a partir de março.

"Em todo o Brasil, muitas empresas do setor privado estão se preparando e fazendo seus trabalhadores mais qualificados para a Copa. Bem, esta é uma profissão também", Cida Vieira, o presidente da associação, disse à CNN em uma entrevista por telefone.

O jornal americano lembra que no Brasil, a prostituição é legal, embora a exploração sexual e lenocínio não.

Inglês será muito importante para se comunicar com os clientes durante a Copa", disse Vieira. "Elas vão ter que aprender a trabalhar as ofertas financeiras e também usar um vocabulário especializado com palavras sensuais e fetiches."

Vieira disse que 20 prostitutas já haviam assinado, mas que esperava que pelo menos 300 mulheres para participar das aulas.

A associação está em conversações com os professores de inglês e demais voluntários que dominem o idioma para prestar os seus serviços gratuitamente, semelhante aos negócios que têm com os médicos e profissionais de saúde. As aulas durariam seis a oito meses.

Belo Horizonte vai sediar jogos de futebol não só para a Copa do Mundo de 2014, mas também para a Copa das Confederações, lembra o jornal.

Opinião

Acho que o governo deveria criar bolsas para que qualquer cidadão que queira aprender outro idioma, possa ter essa oportunidade ate porque o Brasil tem pela frente dois megaeventos e a maioria da população mal sabe o português.

Porem ações desse sentido só chega a “classes” especificas da população, como referenciado na matéria da CNN, as prostitutas. Contudo que não seja do governo de Minas ou Federal essa iniciativa, e sim de uma ONG, ainda assim acho um absurdo não existir ações governamentais que visem preparar a população, sobre tudo nas cidades sedes para os jogos.

E isso ai, o Brasil não quer passar a vergonha de nossos visitantes não serem “entendidos” na hora de solicitar os serviços de nossas “embaixadoras”.

Por Uanderson

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