Rio de Janeiro - Brasil

domingo, 4 de outubro de 2015

Para políticos, o uso das genitálias e o assunto mais importante a ser tratado no congresso.

A escalada da violência urbana esta afetando todas as regiões do Brasil, o nordeste lidera a lista de capitais em numero de homicídios por habitantes. Estes números embora assustem na realidade apenas refletem algo quem vem ocorrendo mas a mídia não dava tamanha importância.

Para o Brasil, o Rio de Janeiro seria a capital mais violenta no País dadas as reportagens que constantemente surge nos noticiários e retratada diversas vezes em novelas e filmes. Na realidade a violência no Rio é “glamourizada” pela mídia, que enquanto esta com todas as atenções na guerra de facções nos morros cariocas, a bala estava comendo solta pelo Brasil a fora.

Os números mostrados pelo 9º anuário de segurança publica que apontam as cidades do nordeste e centro oeste como as mais violentas do País e reflexo de anos sem investimento em segurança publica por parte dos governos, essas cidades não se tornaram um verdadeiro faroeste de uma hora para outra.

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No Rio de Janeiro em particular, alem da “tradicional” guerra entre facções que brigam por ponto de venda de drogas nos morros, há também a questão dos arrastões nas praias promovidos por gangues, compostos na maioria por jovens.

Tanto a questão dos marginais que disputam pontos de vendas de drogas como a questão dos menores infratores reflete a necessidade de alterações em nosso código penal. Não adianta apenas abrir concurso e contratar mais policiais, se não houver leis que apoiem as ações da policia, já que muitas vezes por brechas nas leis, a policia prende e no dia seguinte a justiça libera.

Quanto à questão dos menores infratores, muito já foi pedido pela redução da maioridade penal, a questão agora devera passar pelo senado, mas sem urgência e existem setores que vão fazer de tudo para o senado não aprovar.

Enquanto medidas importantes que realmente mexe com a vida dos brasileiros passam de forma lenta ou quase rastejante pelo congresso, observa-se que outras conseguem impulsos mais velozes. Um deles e o estatuto da família, a proposta foi aprovada por uma comissão especial da Câmara Federal e deve seguir para o senado e câmara dos deputados.

O estatuto em questão determina que família e formada exclusivamente por homem e mulher, seria uma tentativa de frear alguns avanços obtidos por casais formados por pessoas do mesmo sexo. Mas o que isso vai ser importante na minha vida caso seja aprovado?

Nada! Porque para mim, não importa com quem meu vizinho dorme se usa os “atributos” da frente ou de trás! O que me importa e saber se vou trabalhar e poder chegar vivo em casa com segurança, se vou poder levar meus filhos para um lazer na praia sem ter que sair correndo de um bando de pivetes que pouco ou nada se importam com a vida alheia.

O que parece e que nossos políticos, não todos e claro, estão mais preocupados com o uso das genitálias dos brasileiros do que resolver a questão da violência urbana e outras mazelas que assolam este País.

Família se e formado por homem com mulher ou mulher com mulher ou homem com homem, não é um problema, isso é um direito que cada cidadão tem em escolher o que é melhor para si, vivemos em uma nação laica e democrática, ainda que existam religiões predominantes, cabem a elas viverem de acordo com seus estatutos, que são embasados na bíblia, mas quem não segue tais religiões não são obrigados a segui-los e uma vez que se vive em uma nação que se diz laica sua constituição não deveria determinar que tipo de união deve ser padrão para ser considerado família.

Que um dia uma luz se ascenda na mente de nossos políticos para que eles possam trabalhar em cima de nossas reais necessidades, pois no caso da violência, as balas não escolhe vitimas.

Por Uanderson



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