Rio de Janeiro - Brasil

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mãe entrega filho acusado de assassinato á policia


Rio - O menor de 16 anos acusado de ter assassinado a jovem Ana Luíza Santos, de 13 anos, no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte, na última terça feira, foi levado à delegacia pela própria mãe G., de 49 anos, na manhã desta sexta-feira. O jovem, segundo ela, estava escondido com o pai Y., de 43 anos, em outra comunidade.
"Conversamos (mãe e pai) e decidimos entregá-lo à lei para que ele pague pelo erro que cometeu. Peço desculpas à família da garota, embora saiba que isso não vai trazê-la de volta à vida. Ele me traiu. Não esperava nunca isso dele", desabafou a mãe do menor.
Segundo a mãe, o adolescente contou ter achado a arma do crime, mas alegou que o assassinato foi cometido por "acidente". O jovem vai prestar depoimento na Divisão de Homicídios (DH).
O tenente-coronel, Alexandre Fontenele, comandante da unidade, recebeu o acusado e sua mãe. "Conversamos com a mãe dele e com o presidente da associação de moradores para negociar a apresentação do menino", disse. Ainda de acordo com ele, o menor é morador do Juramentinho.
Segundo testemunhas, o adolescente queria obrigar a menina a ter relacionamento com ele, diante da negativa, o rapaz teria então alugado uma arma com um traficante para matá-la. O rapaz executou a menina com um tiro na nuca dentro da lan house.
"Ele sempre pediu para sair com minha amiga, mas ela não gostava dele. No dia que ela morreu, ele chegou e a Ana pediu para ele sair. Ele ficou nervoso, pegou a arma e atirou nela", afirmou uma adolescente que presenciou toda execução.
Na tarde da última quarta-feira, mais de 100 pessoas, entre parentes e amigos, compareceram ao enterro da jovem, no Cemitério de Irajá, Zona Norte da cidade. Por causa da morte de Ana Luiza, policiais militares do 41º BPM (Irajá) ocuparam pontos do comunidade.

OPINIÃO
Essa noticia tem alguns pontos que podemos discutir. Primeiro,  mais uma vez vemos a banalização da vida, onde um jovem mata uma adolescente por ter se recusado a sair com ele, ou seja para ele a vida da adolescente não tinha valor, queria sair com ela por capricho, tanto que não hesitou em matá-la.
O segundo ponto interessante e vermos como os “ covardões” agem após praticarem o delito. Foi “ muito homem” para tirar a vida da moça, porem como um “ cachorrinho”, fugiu para a casa do pai.
Podem notar  que os  assassinos, após praticarem a barbárie fogem e , 99% deles vão se abrigar na casa de parentes, algumas vezes em outras cidades. Estes familiares que abrigam os foragidos em sua maioria sabem que estão dando guarita a foragidos da justiça, mas infelizmente por questão de parentela, não os entregam a policia.No caso da reportagem em questão, a mãe do jovem juntamente com a pai, resolveram o entregar a justiça.
Mas eu me pergunto: será que o entregaram a policia porque realmente querem que ele pague o que fez, ou ficaram com medo que o trafico fizesse a sua justiça? Porque na reportagem mostra que eles eram de comunidade, e em casos de covardias como essa, se esse rapaz não saísse da cidade, mas cedo ou mais tarde terminaria em uma vala.
Neste caso então a justiça “ das ruas” talvez tenha tido um peso importante na decisão de entregá-lo a justiça dos tribunais.
Por uanderson

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