Rio de Janeiro - Brasil

domingo, 8 de junho de 2014

Levante aos mãos! É a volta do pistolão!: Privatização dos hospitais públicos trás de volta o famoso “quem indica” nas contratações dos profissionais de saúde e Põe em cheque a meritocracia dos concursos públicos.


Uma “entidade” que já estava virando figura do passado esta voltando a assombrar os profissionais que almejam ingressar no funcionalismo publico, especificamente na área da saúde.

O “pistolão”, termo usando antigamente para designar o cara quem da à indicação para determinado cargo. Esse personagem ficou mais atrelado nas instituições privadas com o advento da constituição de 88 que estabeleceu o ingresso no funcionalismo publico somente por concurso publico.

Porem nos últimos anos, os hospitais públicos das grandes cidades passaram a ser administrados pelas organizações sociais, as “OS”, que passou a fazer a contratação dos profissionais, através dos processos seletivos simplificados, que por trás, tem a ação do pistolão, que já indica os seus candidatos.

No Rio de Janeiro a coisa esta chegando ao ponto da “sacanagem dupla”, além de estar acabando com a meritocracia dos concursos, ou seja antes entrava quem foi melhor nas provas e demais processos de admissão, também esta fazendo os servidores estatutários que já trabalham nas instituições de petecas.

Isto porque quando uma OS assume a unidade hospitalar, ela passa a contar com os seus contratados e os estatutários são transferidos para uma unidade hospitalar que não tenha OS.

O problema e que hoje a maioria dos hospitais de grande porte do Estado e município alem das UPAS também já são administrados pelas OS, o que esta criando uma “sinuca de bico”: Qual é o limite dessa privatização? Será todos os hospitais? Se isso ocorrer o que farão com os servidores estatutários e fundacionistas do Estado? Terão que pedir exoneração para não serem transferidos para o Haiti?

Essas perguntas ainda não tem uma resposta, mas o ressurgimento do pistolão esta tão evidente que hoje os funcionários dos hospitais viraram “figurinhas repetidas”, isto é, o cara trabalha na unidade X e tem um amigo na unidade Y que arruma um emprego para ele na unidade Z! e quem não esta na panelinha entrega currículo aqui, ali e fica sem o emprego.

Os profissionais da enfermagem vem reclamando e muito desta situação, principalmente os recém formados, pois  antes, com os concursos, passando na prova ganhava a vaga, geralmente não era exigido experiência, hoje as OS exigem experiência profissional, quando o trabalhador tem a “sorte” de conseguir uma indicação, entra, quando não tem, chupa o dedo!

Neste ano de eleição é a chance que se tem de corrigir estas aberrações.

UAN Noticias.

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