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sábado, 18 de janeiro de 2014

Funcionários filmam rato em corredor de maternidade pública de Alagoas

Um vídeo gravado a partir de um celular por um funcionário da Maternidade Escola Santa Mônica, em Maceió, mostra um rato passando pelo corredor da unidade de saúde. O local, segundo os funcionários do hospital público que é referência no atendimento a gestantes de alto risco em Alagoas, dá acesso ao centro cirúrgico.

Na última terça-feira (14), servidores vinculados à Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) realizaram um ato em frente à maternidade, no bairro do Poço. Eles estão em greve por melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

Valderes de Oliveira, que preside a Comissão de Greve dos Servidores da Uncisal, alerta para o risco de contaminação de pacientes. "Os pacientes, quando estamos em supelotação, ficam em colchões no chão onde tem baratas, ratos e até escorpiões. Muitas vezes é preciso colocar mãe que acaba de parir no chão com o seu bebê".

Uma reunião foi marcada com a reitoria da Uncisal, que gerencia a unidade de saúde, para a próxima semana. O objetivo é cobrar melhorias estruturais, mais investimentos e clareza na prestação de contas das verbas de programas federais.

“Boa parte dos servidores não recebe os adicionais de insalubridade e periculosidade. Também queremos melhores condições de trabalho, atendimento da saúde aos próprios servidores nas instituições e progressão automática de classe. Do jeito que está é um caos, está quase tudo inviabilizado”, expôs o servidor Marcos Chagas durante a mobilização.

Em entrevista à TV Gazeta, a reitora da Uncisal, Rozangela Wyszomirska, afirmou que desconhece as denúncias e que nunca recebeu dos servidores nenhum documento sobre isso. Sobre o rato mostrado no vídeo, a reitora diz que há dedetização periodicamente na Maternidade Santa Monica. Em relação à aplicação de verbas federais, Rozangela explica que elas são investidas em reformas e melhorias na estrutura do hospital e que os problemas existentes são resultado de 15 anos de gestões passadas sem investimentos.

Fonte: G1.com

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