Rio de Janeiro - Brasil

sábado, 4 de agosto de 2012

Big Brother: ate que ponto o controle eletrônico da freqüência de servidores no Rio pode ser considerado como, Não abusivo?



Uns dizem que é a modernidade, outros falam em reduzir o absenteísmo, muitos porem já dizem invasão da privacidade ou abuso do poder publico. O controle eletrônico da freqüência de servidores no Rio de Janeiro já esta virando polemica e muita discussão.
O caso que virou noticia nos jornais foi à implementação de chips nos jalecos de médicos e enfermeiros nas UPAS do estado do Rio.  Isso levou a revolta dos profissionais de saúde que passaram a se sentir como em um Big Brother, controlados a todo tempo.
Os conselhos regionais de medicina e de enfermagem entraram com um recurso contra essa medida no Ministério Público do Trabalho, em entrevista a Agencia Brasil, a presidente do sindicato dos enfermeiros, Monica Armada, disse:
"Que país é esse que as pessoas têm que ser monitoradas por um chip? Qualquer dia estarão colocando um chip embaixo da pele das pessoas. É uma perseguição às pessoas que estão trabalhando. E também acho que não vai funcionar efetivamente. Um jaleco eu posso trocar com você”.
A “onda Big Brother” não se limita as UPAS da secretaria estadual de saúde do Rio, os auxiliares de endemias (agentes de vigilância em saúde) da prefeitura do Rio de Janeiro, já manifestaram preocupação com uma medida semelhante que a secretaria municipal de saúde do Rio deve implementar ao serviço desses servidores.
A diferença e que ao invés de chip, a secretaria ira substituir as pranchetas e formulários onde os servidores registram os dados dos imóveis vistoriados, por um Smartifone. Com esse equipamento os agentes irão lançar em tempo real todo trabalho, vistorias, e possíveis focos dos mosquitos.
Em primeiro momento a iniciativa e boa, porque alem facilitar o trabalho, com a substituição dos formulários pelo equipamento, também aperfeiçoará o trabalho no combate aos focos de dengue. Porem o que preocupa esses servidores e que segundo foi informado, o software do Smartifone também terá uma espécie de GPS que controlará a rota desses servidores, ou seja, é uma medida similar aos chips implantado nos jalecos dos médicos.
O controle eletrônico dos passos de servidores é a solução para busca da eficiência? Eu particularmente acredito que não. Pelo contrario, acredito que para uma melhor eficiência seria: melhor remuneração, plano de carreira, coisa que os agentes de vigilância em saúde do Rio não possuem.   
Controlar cada passo do funcionário, e comparável a utilização das tornozeleiras que presidiários usam para que, em caso de fuga, ser encontrados pela policia. Da insatisfação que isso pode gerar quem perde e a sociedade dependente das atividades desses servidores.
Se a colocação de chips, ou GPS em Smartifone é uma solução inteligente para acabar com o absenteísmo e a busca pela eficiência, então acho que esses equipamentos também deveriam ser usados pelos nossos vereadores, deputados e ate mesmo nosso prefeito e governador, pois também são servidores pagos pela sociedade, muito bem pagos, diga-se por sinal, e infelizmente a eficiência e produtividade nem sempre são sinônimos da atuação desses SERVIDORES!
POR
Uanderson

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