Catástrofe humanitária africana em 2011.
A combinação de seca, fome e um conflito de mais de 20 anos fez com que quase 300 mil somalis fossem obrigados a fugir para outras regiões de África.
Em 2011, a região do Chifre da África foi novamente um dos focos de atenção mundial devido a uma das piores crises de fome da sua história, que provocou a morte de milhares de pessoas.
A Somália foi o país que mais sofreu por causa do problema. Cerca de metade de sua população, ou seja 3,7 milhões de pessoas foram atingidas pela fome. A situação foi agravada pela ausência de um governo de transição e pelos constantes ataques dos radicais islâmicos do Al-Shabaab.
Em 20 de Julho, a ONU declarou estado de crise de fome em várias regiões da Somália. Até Setembro, seis áreas no país já estavam nessa condição. A combinação de seca, fome e um conflito de mais de 20 anos fez com que quase 300 mil somalis fossem obrigados a fugir para outras regiões de África, de acordo com números do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A maior parte fugiu para campos de refugiados do Quénia. O maior deles tem aproximadamente 450 mil pessoas e fica na cidade de Dadaab. Se fosse uma cidade, esse campo seria a terceira mais populosa do Quénia, após Nairobi e Mombaça.
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