O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, declarou nesta quarta-feira diante de seu colega britânico, William Hage, que toda a América Latina e o Caribe apoiam a reivindicação de soberania argentina nas Ilhas Malvinas e reafirmou que navios com bandeira dessas ilhas não serão recebidos em portos brasileiros.
"As decisões do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) são conhecidas e nem sequer é necessário ratificá-las", disse Patriota, citando também os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) que se pronunciaram no mesmo sentido.
Patriota fez referência, entre outras resoluções desses organismos regionais, a um acordo entre Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai no âmbito do Mercosul, segundo o qual estes países não aceitarão em seus portos navios com bandeira das Malvinas.
Diplomacia - Na entrevista coletiva ao lado de Hage, a quem recebeu em Brasília, Patriota ressaltou que o Brasil também apoia as resoluções das Nações Unidas que pedem que (Argentina e Grã-Bretanha) negociem a soberania das ilhas, às quais Londres se opõe. Hage admitiu divergências de posição, mas esclareceu que elas não impedem que Grã-Bretanha e Brasil sustentem excelentes relações, assim como com outros países sul-americanos.
Perguntado sobre as declarações do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, que acusou a Argentina de "colonialismo" por sua atitude em relação às Malvinas, Hage disse que a posição da Grã-Bretanha é conhecida, não muda e é a favor da autodeterminação dos habitantes das ilhas. "É uma posição de defesa dos direitos humanos, da democracia e da Carta das Nações Unidas", frisou o ministro britânico.
Resposta - As declarações de Cameron foram respondidas em Buenos Aires pelo ministro do Interior argentino, Florencio Randazzo, que as qualificou de "absolutamente ofensivas", principalmente tratando-se da Grã-Bretanha. "A história mostra claramente qual foi sua atitude frente ao mundo", salientou.
Durante as últimas semanas, os governos da Argentina e da Grã-Bretanha subiram o tom de suas declarações em relação a essas ilhas do Atlântico Sul, ocupadas pelos britânicos desde 1833. Em 1982, as ilhas foram objeto de um sangrento conflito bélico entre ambos países, no qual morreram 225 militares britânicos e 650 argentinos.
(Com agência EFE)
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Opinião:
La vai o Brasil querer meter o bedelho onde não e chamado de novo. Primeiro foi o caso do Irã, querendo defender o projeto nuclear deles, agora e a vez das ilhas Malvinas. Temos muitos problemas para resolver a na atual conjuntura a melhor coisa a fazer e não querer comprar a briga dos outros, porque corremos o risco de levar uma porrada em solidariedade dos nossos “ queridos “ hermanos
Uanderson
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