Os militares dos Estados Unidos estão desenvolvendo uma bala que pode corrigir a própria trajetória e "perseguir" o alvo.
O projeto está sendo desenvolvido por uma subsidiária da empresa Lockheed Martin em nome do governo americano, a laboratórios Sandia.
A nova munição usa barbatanas minúsculas para corrigir a trajetória e é capaz de alcançar objetos a cerca de dois quilômetros de distância.
Os testes em protótipos sugerem que a bala tem mais precisão para alvos a distâncias maiores.
Uma empresa de consultoria afirmou que a nova tecnologia pode beneficiar atiradores de elite, mas teme que a bala possa ser usada pelo público.
Sensores e laser
O protótipo que está sendo testado pela companhia Sandia é de uma bala de dez centímetros que inclui um sensor óptico na ponta, para detectar alvos iluminados com laser. Esta informação é processada e usada para mover os motores dentro da bala, que viram as pequenas barbatanas, alterando a trajetória da bala.
"Podemos corrigir (a trajetória) 30 vezes por segundo", afirmou o pesquisador Red Jones, que participa do desenvolvimento do protótipo.
A equipe de pesquisadores já fez testes com simulação por computador e testes de campo e informou que ainda há "questões de engenharia" para serem resolvidas. No entanto, eles acrescentaram que estão confiantes.
Diferente da maioria das balas usadas atualmente, o protótipo desenvolvido nos Estados Unidos tem seu giro minimizado durante a trajetória e visa funcionar como um dardo.
Os pesquisadores já realizaram testes com a nova bala usando a pólvora já comercializada para outras munições e o projétil alcançou uma velocidade superior ao dobro da velocidade do som (cerca de 731 metros por segundo), o que ainda está abaixo do padrão de velocidade usado pelos militares.
Mas, os cientistas afirmam que é possível aumentar a velocidade da bala usando pólvora fabricada especialmente para esta munição
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