Bombeiros e policiais do Rio decidiram nesta segunda-feira (13) suspender a paralisação iniciada na última quinta-feira (9). A assembleia foi realizada na Lapa, no Centro da cidade. Na noite de quinta, cerca de duas mil pessoas haviam aprovado a paralisação em outra assembleia, na Cinelândia, também no Centro. Juntas, as categorias somam 70 mil pessoas.
Segundo os líderes do movimento, a prioridade agora é a soltura dos policiais e bombeiros presos. "A luta neste momento não é mais por dignidade salarial. A luta é simplesmente pela dignidade humana", afirmou Ana Paula Matias, porta-voz dos militares e mulher de um bombeiro preso em Bangu 1, ao ler uma nota após o encontro que reuniu cerca de cem pessoas.
Logo depois, Fernando Bandeira, presidente do Sinpol, da Polícia Civil, disse ter considerado o movimento vitorioso, por reunir as três forças da segurança pública no estado, e reforçou o apelo pela liberdade dos militares. "Em respeito à população do Rio de Janeiro, ao turismo e ao carnaval carioca, conhecido mundialmente, e aos nossos heróis presos, revolvemos voltar ao trabalho nesta terça (14)", afirmou Bandeira.
Na manhã desta segunda, um grupo de deputados e mulheres de policiais e bombeiros grevistas presos fez uma reunião com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A OAB resolveu pedir esclarecimentos à Secretaria de Segurança sobre as prisões.
A família do cabo Daciolo informou que ele está fazendo greve de fome. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que o cabo vem recusando as refeições e por isso recebe atendimento médico diário.
Fonte: G1
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