A virada de mesa da Liga das Escolas de Samba dos Grupos de Acesso (Lesga) no Carnaval deste ano já está na mira do Ministério Público. A entidade não rebaixou Rocinha e Paraíso do Tuiuti, as duas últimas colocadas, como previa o regulamento. Por isso, o título da Inocentes de Belford Roxo não é reconhecido pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Representantes das escolas do Grupo A vão encaminhar relatório ao MP. “No Desfile das Campeãs (neste sábado), vamos cobrar do prefeito Eduardo Paes a anulação do resultado”, enfatizou Olivier Luciano Vieira, o Pelé, presidente da Acadêmicos do Cubango, Niterói. “Quero ver o mapa de notas. Estive na Lesga hoje (sexta-feira) e disseram que estava com o presidente. Caso não me apresentem, também vou denunciar ao MP”.
Reginaldo Gomes, presidente da Lesga, garante que a apuração dos desfiles “foi feita com toda lisura possível”. Ele argumenta que não rebaixou nenhuma escola porque acatou pedido de oito presidentes de agremiações. Ele prometeu divulgar em 20 dias o mapa das notas.
Na segunda feira, as escolas do Grupo A discutirão com a Riotur, a organização do Carnaval nos grupos de Acesso. “Se descumpriram o contrato, o mais certo é que o resultado seja anulado”, finalizou Gusttavo Clarão, presidente da Viradouro.
A apuração no Acesso sempre foi cheia de problemas. Em 2002, a a Vila Isabel ganhou, mas não levou o título no Grupo A. Mesmo após confirmação de erro de contagem de notas, foi a Acadêmicos de Santa Cruz que subiu.
Em 2011, um jurado escreveu as notas de outro. O caso virou inquérito na 6ª DP (Cidade Nova).
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