Um crime brutal chocou a população de Olivença, município sertanejo, distante 231 km da capital Maceió
A vítima foi amordaçada, teve pedaços de madeira introduzidos no ânus e o pênis queimado com álcool.
“Valmir”, que na região era conhecido como “ Soraia” estava desaparecido. A família temia o pior e decidiu procurar por “Soraia”, que foi localizado graças as informações obtidas com moradores da região.
A família conseguiu localizar “Soraia”, que voltou para sua residência, onde morava com a mãe, Beatriz Maria da Silva, 76 anos. Já no primeiro dia ele começou a reclamar de fortes dores, principalmente na região do abdômen.
“Achei muito estranha a dor de barriga. Valmir mal sentava e saía constantemente em direção ao banheiro. Já desconfiada, vi quando ele jogou uma cueca muito suja nos fundos da casa. Por onde ele andava subia aquele mau cheiro”, disse dona Candouca cunhada da vitima.
Ela disse que “Soraia” ainda procurou o posto de saúde da cidade para se medicar, mas devido às secreções ele passou a usar fraudas descartáveis. Até então, segundo dona Candouca, “Soraia” não tinha revelado o que havia acontecido com ele.
A situação se agravou e “Soraia” foi levado para o Hospital Regional de Santana do Ipanema Clodolfo Rodrigues mas, devido a gravidade, foi transferido, em seguida, para o Hospital de Urgência e Emergência (HUE), em Maceió.
Durante a cirurgia o médico consegui tirar um pedaço de madeira, com aproximadamente 15 cm, que estava no intestino grosso. Soraia não resistiu e faleceu algumas horas depois, do dia 3 de fevereiro, quando se preparava para passar pelo mesmo processo para a retirada de outro pedaço de madeira, que estava no ânus.
“Eu acredito que Valmir estava bêbado, quando o crime aconteceu. Tenho certeza que ele foi amordaçado para não gritar. Foi uma covardia muito grande. Nós somos pobres, mesmo assim queremos justiça”, revelou dona Candouca.
O homossexual acabou morrendo após uma infecção generalizada, 11 dias depois do crime. Com medo, a família de agricultores decidiu enterrar o corpo de Valmir da Silva, no cemitério do povoado Pedrão, ao invés do cemitério público da cidade.
A policia esta investigando o caso.
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