Pesquisadores espanhóis fabricaram meias de um tecido antibacteriano que evita o chulé e problemas como coceiras e fungos. A novidade foi desenvolvida pelo Centro de Inovação Tecnológica da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), com o apoio da empresa Sutran y Mas, que pretende colocar o produto no mercado ainda este ano.
Para produzir o tecido, os pesquisadores misturaram fibras de celulose, geralmente utilizadas para fins medicinais, com uma solução de zinco e outros componentes que funcionam como bactericidas.
Atualmente, os produtos têxteis comercializados para evitar o mau cheiro provocado pelo suor utilizam como agente bactericida a prata, elemento que causa efeitos colaterais na pele, como dermatose, fungos e coceiras.
Os pesquisadores espanhóis comprovaram que o zinco aplicado na fibra elimina 99,8% dos microrganismos Staphylococcus aureus e 97,8% dos Klebsiella pneumoniae, bactérias resistentes que causam o mau cheiro. A meia pode ser útil para pessoas que sofrem de hiperidrose (suor excessivo) e esportistas. O tecido pode ser utilizado na fabricação de outros tipos de roupas.
O Centro de Inovação Tecnológica da Universidade Politécnica da Catalunha foi inaugurado em 1972 e é especializado no desenvolvimento de novas estruturas têxteis para aplicações práticas. A Sutran y Mas comercializou a primeira camiseta antissuor do mundo, criada há dois anos.
(Com informações da Agência EFE)
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