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domingo, 15 de abril de 2012

Cem anos após desastre do Titanic, acidentes com navios têm redução de 85%


Cem anos após o naufrágio do Titanic, que deixou 1.513 mortos nas águas do Atlântico Norte em 1912, os avanços na navegação moderna levaram a uma redução de 85% no número de acidentes graves com navios ao redor do mundo.
Inovações tecnológicas e padrões de segurança mais rígidos deixaram o transporte marítimo mais seguro - tornando o risco de colisão com um iceberg (causa da perda do Titanic) praticamente impossível - mas não imune a tragédias.
Entre 2000 e 2010 houve acidentes graves com 706 cargueiros e 17 navios de cruzeiro, e em janeiro deste ano o Costa Concordia adernou na Itália com mais de 4.200 passageiros a bordo, deixando ao menos 28 mortos.
Os números são da Lloyd's Register, auditoria e consultoria marítima baseada em Londres desde 1760, e do relatório Segurança e Transportes 1912-2012, do Titanic ao Costa Concordia, elaborado pela seguradora alemã Alianz.
No levantamento da Lloyd's, houve 863 acidentes com perda total em 1910, contra 172 em 2012. Para se ter uma ideia de proporção, na primeira década do século 20 a frota mundial de cargueiros e navios de passageiros era de 29.934. Cem anos depois, o número já passa de 103.392.
A perda total de uma embarcação é definida como um acidente cuja gravidade destroi, danifica de forma severa ou torna o navio irrecuperável, com ou sem mortes de tripulantes e passageiros. Incidentes de menor grau não costumam ser compilados pelos estudos do setor.
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