Levantamento do
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), com base em
seus registros profissionais, revela que o perfil populacional dos médicos
paulistas passa por mudanças importantes. Dois fenômenos estão em curso: a
feminização, com entrada maciça de mulheres na profissão médica nos últimos
anos; e a juvenização, que consiste na diminuição progressiva da média de idade
dos médicos ativos e do aumento do contingente de indivíduos com idade inferior
a 40 anos.
“Essas mudanças são elementos estruturantes da evolução da Medicina e, possivelmente, terão reflexos nas práticas médicas e na organização do sistema de saúde”, afirma o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior.
A presença crescente de mais mulheres e jovens na profissão coincide com o aumento exponencial do número de médicos no Estado nas últimas décadas. O total de profissionais ativos em São Paulo, em agosto de 2011, era de 106.314. São 92.651 médicos a mais que os 13.663 que atuavam no ano de 1970, e 51.063 a mais que os 51.251 ativos em 1990. “Isso é reflexo da abertura de vários cursos de Medicina em São Paulo e da migração profissional atraída pelo mercado de trabalho médico paulista”, avalia Azevedo.
“Essas mudanças são elementos estruturantes da evolução da Medicina e, possivelmente, terão reflexos nas práticas médicas e na organização do sistema de saúde”, afirma o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior.
A presença crescente de mais mulheres e jovens na profissão coincide com o aumento exponencial do número de médicos no Estado nas últimas décadas. O total de profissionais ativos em São Paulo, em agosto de 2011, era de 106.314. São 92.651 médicos a mais que os 13.663 que atuavam no ano de 1970, e 51.063 a mais que os 51.251 ativos em 1990. “Isso é reflexo da abertura de vários cursos de Medicina em São Paulo e da migração profissional atraída pelo mercado de trabalho médico paulista”, avalia Azevedo.
Segundo o jornal Folha
de São Paulo que fez uma extensa matéria sobre o assunto, dados do exame obrigatório
para os novos formandos em medicina em São Paulo mostram que o perfil dessas
jovens é, moram com os pais, nunca trabalharam, frequentaram cursinhos para
conseguir uma vaga no curso mais disputado nas faculdades brasileiras e são
provenientes de famílias que recebem em media dez salários mínimos.
Pelo perfil percebe-se
um fenômeno de feminização da medicina porém a profissão continua sendo
elitizada. Esses dados são interessantes por mostrar que essa feminização é
algo irreversível e atinge todas as profissões da área da saúde, algo que eu já
discursei neste blog.
Mês passado publiquei o
artigo sobre a enfermagem cujo o tema era o sexismo na profissão. Na maioria
das profissões via-se um predomínio do masculino sobre o feminino, em que as
mulheres saiam em desvantagem em vários aspectos como o salarial, ganhando
menos que os homens muitas vezes desempenhando a mesma atividade profissional.
Na enfermagem vemos que
existe um preconceito com o homem na profissão, mesmo ainda hoje existe resistência
do ingresso dos homens em algumas áreas dentro da enfermagem. A justificativa
que algumas figuras importantes da enfermagem dão para essa postura seria que a
enfermagem seria uma profissão majoritariamente feminina.
Pois bem, a medicina
que ate então era uma profissão dita masculina, onde o artigo “O” é muito bem empregado
nos livros acadêmicos tanto médicos quanto de enfermagem, como o “Brunner”, também
esta ficando majoritariamente feminina, mas pelo menos na medicina, eles sabem
que o mais importante dentro da profissão é o profissional independente do gênero. Apesar dos bons anos já como uma
profissão institucionalizada, a enfermagem ainda tem muito o que aprender com
os doutores(as)
Fonte de dados:
Cremesp
Cremesp
Por Uanderson de Aquino
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