Durante a campanha na
ultima eleição para presidente e governador, vimos muitos candidatos a
reeleição mostrando grandes feitos em seus governos, dizendo que o próximo seria
melhor que o anterior.
Para presidente da
republica não preciso nem falar porque todos os brasileiros estão vendo o “ótimo”
negocio que foi a reeleição da presidente Dilma.
O artigo e sobre o que
se transformou o estado do Rio de Janeiro nesses primeiros meses do ano, com
mais um mandato do governador Pezão. Ate
o ano passado o Rio era mostrado como um estado próspero, com a menor taxa de
desemprego do País.
Porem logo no dia da
posse em seu segundo mandato, Pezão tratou de informar aos cidadãos do Rio
que o estado estava com as cordas no pescoço devido à crise financeiro do País
e também pela queda no preço de petróleo e a redução nos royalties da
exploração petrolífera no estado.
E para superar essa
queda na arrecadação Pezão anunciou corte em todas as secretarias. O resultado não
tardou e logo se viu falta de policiamento devido corte nas despesas da polícia
como em combustível para abastecer as viaturas.
Na área da saúde esta
um caos, a secretaria de saúde esta atrasando o repasse de verba para as
empresas prestadoras de serviços, como limpeza, e hospitais de referencia como
o Rocha Faria em Campo Grande, zona oeste do Rio se transformou em deposito de
lixo porque os funcionários da limpeza pararam de trabalhar por não estarem
recebendo seus salários.
Em outras unidades de saúde
do estado o problema se repete a secretaria não paga as prestadoras de
serviços, estas por sua vez não podem pagar seus funcionários que sem pagamento
já estão faltando o trabalho. Já esta havendo falta de maqueiros e funcionários
administrativos.
Nas unidades que são administrados
pelas organizações sociais o problema e ainda maior porque as prestadoras de
serviços, as OS, administram todo o hospital contratando desde o recepcionista
ao medico e com isso o atendimento já esta sendo prejudicado porque sem salários
já estão faltando médicos, pessoal da cozinha, deixando pacientes e funcionários
sem alimentação.
A questão é, houve
queda nos royalties do petróleo, a Petrobras esta em crise, ok! O estado vai
ter que fazer cortes para poder colocar a maquina publica para funcionar, ok! Mas
um cérebro inteligente deveria ter dito ao governado que a setores que não deveriam haver cortes, que devem ser preservados a todo custo se não quiser
promover um caos total.
Segurança publica e saúde
são áreas fundamentais que jamais deveriam ter entrado nesses cortes, mas o
estado irresponsavelmente fez. Se o estado do Rio de Janeiro é totalmente
dependente dos recursos do petróleo e por culpa do governo atual que faz parte
das administrações anteriores, são três gestões consecutivas do PMDB de Cabral
em companhia.
Eles tiveram tempo o
suficiente para trabalhar na economia do estado, deveriam ter investido mais em
infraestrutura para que o estado atraísse mais indústrias, dinamizasse a economia
fluminense para que dependesse menos da exploração do petróleo e da Petrobras.
Porem como o dinheiro
do petróleo estava entrando a rodo nos cofres, para que se preocupar com o
futuro? Além disso o estado praticamente entregou toda rede hospitalar para as
organizações sociais aumentando ainda mais o custo, pois um funcionário de uma
OS custa muito mais que um servidor concursado.
Agora com uma maquina
publica completamente pesada, cara de mais sem o dinheiro dos royalties o
estado esta tendo dificuldade de repassar verba para essas empresas que para também
não quebrarem estão demitindo funcionários, atrasando pagamento e logicamente
tudo isso esta se refletindo no atendimento a população.
Tudo isso é uma crise anunciada
e que o ministério publico deveria estar em cima porque decisões de um grupo
esta prejudicando o dia a dia da população do segundo estado em importância
para o País e que ainda terá o abacaxi de sediar as Olimpíadas em 2016.
Por Uanderson de Aquino
Os cortes foram feitos para que a economia se estabilizasse novamente. Todos os setores foram afetados direta ou indiretamente. Tenho convicção de que o governador dará uma atenção especial principalmente aos serviços essenciais assim que a economia do Estado melhorar.
ResponderExcluirAssim esperamos!!!
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