Um menino de 11 anos
foi abusado por dois colegas no final da manhã do último domingo (2), na Escola
Municipal Zumbi dos Palmares, no União da Vitória, zona sul de Londrina. Segundo
relato da vítima, ele e alguns amigos pularam o muro do antigo Centro de
Atendimento Integrado à Criança (Caic) para jogar bola. No momento que todos
iam embora para almoçar, dois garotos de 12 anos o arrastaram pelo pescoço para
o banheiro do ginásio da escola.
Laudos do Instituto Médico Legal (IML) comprovaram o abuso. Segundo a diretora da escola, Joceli Kátia Pelisser, por volta das 12h30, a vigia da escola ouviu o menino gritando: "Para! Por favor, não faz isso" . Ela contou que ligou imediatamente para a Unidade Paraná Seguro (UPS), vizinha à escola, mas os policiais teriam dito que estavam almoçando e que logo iriam atender a ocorrência.
Poucos minutos depois, a vigia se deparou com o garoto se arrastando para perto de um carro parado no estacionamento. Ele relatou o abuso, apontando o nome dos dois meninos, um deles aluno da escola. Às 12h51, ela acionou novamente os policiais relatando o caso que, conforme a diretora, "poderia ter sido evitado". A reportagem fez contato com o comando da UPS, mas não recebeu retorno para o pedido de entrevista até o fechamento da edição.
Joceli informou que o Conselho Tutelar também foi comunicado e todos os procedimentos cabíveis foram tomados. O aluno da escola, suspeito de ter abusado do colega, recebeu ameaças de linchamento da comunidade. De acordo com a diretora, ele ficará afastado das aulas esta semana como medida de segurança. "As autoridades já estão tomando as providências, não podemos ser coniventes com mais violência".
No extenso livro de relatório da escola, mais da metade das páginas está ligada a ocorrências com o aluno suspeito. Na última vez, ele foi advertido por riscar o carro de uma professora. "Infelizmente, a escola pouco pode fazer nestes casos. Sofremos com a morosidade dos órgãos competentes", criticou Joceli.
A invasão da escola aos fins de semana é um problema recorrente. Joceli contou que a segurança no prédio foi reforçada, mas nem mesmo grades foram suficientes para conter os meninos. "Os meninos pulam os muros para jogar bola, mas alguns vandalizam. A entrada do banheiro do ginásio havia sido fechada, mas eles quebraram tudo", expôs.
O vice-presidente do Conselho Tutelar da Zona Sul, Mirko Bressanini, reforçou sua preocupação com a vulnerabilidade da escola. "É preciso que se diga que isso tudo aconteceu pelo descaso quanto à falta de estrutura daquela escola. O muro está quebrado e o alambrado da quadra esportiva foi cortado. Como não se faz a manutenção do prédio, as pessoas invadem ali a torto e a direito", criticou.
Laudos do Instituto Médico Legal (IML) comprovaram o abuso. Segundo a diretora da escola, Joceli Kátia Pelisser, por volta das 12h30, a vigia da escola ouviu o menino gritando: "Para! Por favor, não faz isso" . Ela contou que ligou imediatamente para a Unidade Paraná Seguro (UPS), vizinha à escola, mas os policiais teriam dito que estavam almoçando e que logo iriam atender a ocorrência.
Poucos minutos depois, a vigia se deparou com o garoto se arrastando para perto de um carro parado no estacionamento. Ele relatou o abuso, apontando o nome dos dois meninos, um deles aluno da escola. Às 12h51, ela acionou novamente os policiais relatando o caso que, conforme a diretora, "poderia ter sido evitado". A reportagem fez contato com o comando da UPS, mas não recebeu retorno para o pedido de entrevista até o fechamento da edição.
Joceli informou que o Conselho Tutelar também foi comunicado e todos os procedimentos cabíveis foram tomados. O aluno da escola, suspeito de ter abusado do colega, recebeu ameaças de linchamento da comunidade. De acordo com a diretora, ele ficará afastado das aulas esta semana como medida de segurança. "As autoridades já estão tomando as providências, não podemos ser coniventes com mais violência".
No extenso livro de relatório da escola, mais da metade das páginas está ligada a ocorrências com o aluno suspeito. Na última vez, ele foi advertido por riscar o carro de uma professora. "Infelizmente, a escola pouco pode fazer nestes casos. Sofremos com a morosidade dos órgãos competentes", criticou Joceli.
A invasão da escola aos fins de semana é um problema recorrente. Joceli contou que a segurança no prédio foi reforçada, mas nem mesmo grades foram suficientes para conter os meninos. "Os meninos pulam os muros para jogar bola, mas alguns vandalizam. A entrada do banheiro do ginásio havia sido fechada, mas eles quebraram tudo", expôs.
O vice-presidente do Conselho Tutelar da Zona Sul, Mirko Bressanini, reforçou sua preocupação com a vulnerabilidade da escola. "É preciso que se diga que isso tudo aconteceu pelo descaso quanto à falta de estrutura daquela escola. O muro está quebrado e o alambrado da quadra esportiva foi cortado. Como não se faz a manutenção do prédio, as pessoas invadem ali a torto e a direito", criticou.
Em relação ao abuso
sexual cometido pelos menores, Bressanini disse que o Conselho notificou o caso
no Ministério Público e encaminhou os infratores e a vítima para atendimento no
Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) 3, que é uma unidade
de proteção especial para crianças e adolescentes. Ele revelou uma preocupação:
os crimes de violência sexual cometidos por menores em Londrina não são comuns,
mas também não são tão raros. "Aproveitaremos o próximo dia 18 de
novembro, que é o dia do conselheiro tutelar, para promover uma audiência
pública na Câmara Municipal, quando apresentaremos um balanço dos atendimentos
realizados pelo Conselho neste ano", disse.
Bonde News
OPINIÃO
Será que se fosse filho
de um desses policiais eles estariam satisfeitos com o atendimento semelhante
de seus colegas? Já pensaram se uma pessoa passa mal vai ao hospital e não
consegue atendimento porque os profissionais de saúde estão em almoço?
No mínimo EXONERAÇÃO!
UAN Noticias
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