Parentes de um idoso de
65 anos ficaram indignados com o que classificaram como um descuido grave de
uma ambulância do Samu, na manhã desta segunda-feira, em Nova Iguaçu, na
Baixada Fluminense. Ao dar ré, o veículo passou por cima do corpo de Valtair Galdino,
que já estava morto e aguardava remoção. As marcas dos pneus ficaram marcadas
no lençol branco que cobria o cadáver, na Estrada de Iguaçu, no bairro Boa
Esperança.
- Na hora eu fiquei
muito nervoso e fui para cima querendo quebrar a ambulância. Foi muita
irresponsabilidade o que os funcionários do Samu fizeram. Sei que não tiveram a
intenção, e que meu pai já estava morto quando foi atropelado. Mas está errado.
Foi uma grande falta de respeito o que fizeram - disse o farmacêutico Sandro
Alves, de 39 anos.
Valtair estava na rua
quando sofreu um infarto fulminante. O Samu foi chamado, mas o idoso não
resistiu e acabou morrendo. O local foi isolado por policiais militares do 20º
BPM (Mesquita).
Os trâmites para a retirada do corpo corriam como o planejado
até a chegada da ambulância do Samu, que ao manobrar subiu a calçada.
O caso foi parar na
delegacia. Segundo o delegado-adjunto da 58ª DP (Posse), João Carlos Machado,
os funcionários do Samu devem ser ouvidos.
- Também encaminhei
ofício ao batalhão para que apurem, no âmbito administrativo, se houve falha
dos policiais ao isolar o local - disse o delegado.
Após o atropelamento,
segundo testemunhas, houve um princípio de confusão no local. Policiais
acalmaram os ânimos e a ambulância do Samu foi embora ao constatar que nada
mais poderia ser feito. Valtair Galdino passou mal às 5h e, até o momento,
parentes aguardam a remoção do corpo para o Instituto Médico-Legal (IML).
Opinião:
Nesse caso o homem já estava
morto, mas já pensaram se ele ainda estivesse vivo? Acho que deve ter sim uma sindicância
para apurar a forma que os bombeiros do SAMU dirigem.
Tudo bem que por ser um
atendimento de urgência e emergência as ambulâncias correm mesmo, mas eu já tive
a experiência desagradável de quase ser atropelado por ambulância. Uma vez foi próximo
ao hospital Pedro II em Santa Cruz, zona oeste do Rio, eu estava atravessando
uma pista que normalmente serve apenas para estacionamento já que é bem
estreita, nesse momento uma ambulância quis cortar caminho, entrou em alta
velocidade por essa rua e passou de raspão por mim.
Na outra foi nessa
semana próximo ao hospital Carlos Chagas, também eu estava atravessando a rua que fica
do lado deste hospital, já estava próximo a calçada quando uma ambulância veio
em alta velocidade a também passou raspando. Acho que não se justifica que para
salvar a vida de quem esta na ambulância precise chegar ao ponto de quase tirar
a dos outros que estão fora dela!
UAN Noticias
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