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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Polícia diz que suspeitos faziam salgados com carne humana em PE



Pedaços dos corpos das mulheres assassinadas por membros de uma seita em Garanhuns (234 km de Recife) eram utilizados para rechear salgados vendidos por uma das suspeitas, diz a Polícia Civil.
De acordo com o comissário da Delegacia de Garanhuns, Demócrito de Oliveira, a comerciante ambulante Isabel Cristina Oliveira da Silva, 51, confessou em seu depoimento que fazia e vendia pastéis e empadas nas ruas da cidade com se fossem salgados de carne bovina.
Isabel é casada com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 51. O casal vivia com a amante dele, Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25.
Os três são suspeitos de matar, esquartejar e comer pedaços dos corpos de pelo menos três mulheres nas cidades de Olinda e Garanhuns.
Uma menina de 5 anos morava com eles. A polícia diz que ela é filha de Jéssica, morta por eles em 2008, em Olinda, quando tinha 17 anos.
A morte de Jéssica é contada em detalhes no livro "Revelações de um esquizofrênico", escrito por Jorge em 2009 e registrado em cartório em 28 de março deste ano.
No livro, a amante de Jorge, Bruna, aparece com o nome de Jéssica, porque usava a identidade da vítima.
"Ao olhar para o corpo já sem vida da adolescente do mal, sinto um alívio. Pego uma lâmina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois a divido. Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal", diz um trecho.
Segundo a polícia, eles disseram agir por orientação de uma voz que indicava mulheres "que não prestavam" e que estariam "superpovoando a Terra". Todas as vítimas tinham filhos.
Na quarta-feira (11), a Polícia Civil prendeu os três suspeitos e encontrou os corpos de Alexandra Falcão, 20, e Gisele Helena da Silva, 31. Elas estavam desaparecidas desde o início do ano.
A menina está sob os cuidados do Conselho Tutelar de Garanhuns.
A polícia acredita que outras cinco mulheres podem ter sido assassinadas pelo trio
Fonte:
Folha de S. Paulo

Opinião
Absurdo, quando pensamos que já vimos de tudo, vem átona noticias assustadoras como essa. Se o Brasil tivesse leis que fosse proporcional ao tamanha da barbárie cometida, esses monstros deveriam ser condenados a morte, sem pena, assim como eles condenaram suas vitimas, sem defesa.
Uanderson

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