Após 20 dias em
coma na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) neonatal do Hospital da Posse, em
Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, morreu às 23h58min de terça-feira (22) o
bebê Ygor Fraga do Nascimento, que teria sido enterrado vivo pela bisavó. Em
estado considerado gravíssimo pela equipe médica desde a chegada à unidade,
ele não resistiu após sofrer parada cardíaca.
O crime ocorreu no
último dia 2 em Austin, bairro de Nova Iguaçu. Segundo informações do 20° BPM
(Mesquita), a bisavó da criança, identificada como Maria Salete Ramos, 60,
teria chegado alcoolizada de uma festa e, incomodada com o choro do bebê, teria
ido até o quintal da casa da família e cavado um buraco no chão.
A mãe da criança,
de 14 anos, estava na casa de uma vizinha e havia deixado o bebê sob os
cuidados da avó materna. Num momento em que a avó deixou o quarto onde estava a
criança, a bisavó teria levado o bebê até o quintal e o jogado dentro do
buraco.
Quando a avó
procurou pelo menino e não a encontrou, buscou a ajuda da mãe da criança. Já no
início da madrugada, segundo a PM, as duas avistaram umas das pernas da criança
do lado de fora do buraco e chamaram socorro.
O menino recebeu
os primeiros atendimentos na unidade de saúde Moacyr de Almeida Carvalho. Ele
precisou ser reanimado pelos profissionais da unidade após sofrer uma parada
cardiorrespiratória. Após ser estabilizado, foi transferido para o Hospital da
Posse.
Em nota, o
hospital informou que "a equipe médica não mediu esforços para que Ygor
sobrevivesse, mas desde o início o quadro era muito grave". O hospital
disse ainda condenar "qualquer tipo de ataque contra a vida" e que
"lamenta profundamente a morte do bebê".
Com a morte do
bebê, a acusação do Ministério Público será alterada de tentativa de homicídio
para homicídio. A pena para este tipo de crime varia de 12 a 30 anos de reclusão.
Fonte: BOL
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OPINIÃO
Sera que essa coisa gostaria de ser interrada viva? Pois esse deveria ser seu castigo!
Por Uanderson
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