A polícia prendeu o
professor de balé Josenildo Júnior dos Santos, de 34 anos, acusado de abusar
sexualmente de 11 alunas, menores de idade no Amapá. No ano passado, ele já
havia sido indiciado por estupro de sete meninas de 7 a 9 anos.
Na época, a Justiça
mandou libertá-lo porque não havia flagrante nas acusações pelos crimes. Agora,
em 2013, mais quatro denúncias foram feitas, e ele foi preso nesta semana e
levado ao presídio estadual.
Segundo as novas
denúncias, Júnior, como é conhecido, obrigava alunas a sentar no colo dele e
beijá-lo. Uma mãe ouvida contou como agia o suspeito.
— Ele dizia [para minha
filha]: "senta na minha frente, senta no meu colo, tô te mandando".
Pegava na marra, sentava a menina no colo e dizia: "me beija". Aí ela
respondia: " Não, não, não vou beijar". Ele dava [um tapa] na cara
dela e beijava.
A delegada-adjunta
Rosilene de Sena, da Delegacia Especializada em Crimes contra Crianças e
Adolescentes, detalha os crimes de Júnior.
— Houve a prática da
relação sexual. Ele aproveitava-se da confiança e da inexperiência das meninas
para praticar o crime. Ele dizia que iria ajeitar a postura das meninas, mas,
na verdade, ele se aproveitava disso para tocar nas partes íntimas das meninas.
Júnior dava as aulas em
uma sala cedida pela Escola Estadual Princesa Isabel. Entretanto, as classes
foram interromídas neste ano depois das novas denúncias. O bailarino começou a
dar as aulas na casa dele, onde os pais deixavam as filhas, sem saber das
acusações que pesavam contra ele.
O professor era muito
respeitado na região porque representou o Amapá em vários concursos fora do
Estado. Ele também montou uma companhia de dança que ensinava crianças carentes
de Macapá. Também prestava serviço para a Secretaria de Cultura do Estado.
Para driblar a investigação,
o professor de balé mudava constantemente de residência. A polícia teve que
armar uma estratégia no centro da cidade para prendê-lo. Ele foi capturado no
Teatro das Bacabeiras, em Macapá, quando chegava para participar de um evento.
Indiciado pelo crime de estupro, ele negou as acusações.
— Eu tenho 20 e poucos
anos de trabalho, então é muito fácil acusar uma pessoa, tenho meu grupo [de
dança] até hoje.
FONTE: r7
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