Se a Secretaria
estadual de Saúde chegasse numa UPA como paciente, receberia uma pulseira
vermelha, a que indica que o paciente está em estado crítico e precisa de
socorro imediato. A pasta, com 22 hospitais, além de institutos, Unidades de
Pronto Atendimento (UPAs) e Postos de Assistência Médica (PAMs), acumula dívida
de cerca de R$ 1 bilhão.
Além de atrasar o
pagamento de fornecedores, como os de medicamentos e insumos, a secretaria
também está em débito com empresas prestadoras de serviço como limpeza e
segurança. Na última semana, funcionários da Prol (antiga Facility),
encarregados do preparo da alimentação no Hospital Carlos Chagas, em Marechal
Hermes, ameaçaram cruzar os braços devido à falta de pagamento assim como os seguranças
da unidade contratados pela mesma empresa, maqueiros e administrativos terceirizados
da firma AVX também. Eles conseguiram receber no último dia 17.
A dívida, iniciada na
gestão passada — segundo fontes da área, o ex-secretário Marcos Musafir deixou
um déficit de cerca de R$ 700 milhões — atinge as Organizações Sociais (OSs)
que atuam nos hospitais. Hoje, a secretaria está com os pagamentos de todas
atrasados. Pacientes do Hospital Getúlio Vargas, na Penha, estão preocupados. A
responsável pela unidade estaria exigindo aumento no valor do contrato e chegou
a afirmar que pode interromper o atendimento na pediatria.
Em nota, a pasta negou
o risco de suspensão do serviço. Assim como a Seap, atribuiu a crise a um
reflexo de “Fatores como desaceleração do crescimento econômico do país e a
redução dos preços do petróleo (royalties), entre outros”.
Fonte: EXTRA
OPINIÃO
O governador e o mesmo da ultima gestão, ele deveria explicar como o
estado pode ter falido “de uma hora para outra”. Isso e algo preocupante pois a
maioria dos hospitais estaduais do Rio são administrados pelas OS, os que não
são, como e o caso do hospital Carlos Chagas, todo o serviço administrativo, recepcionistas
e maqueiros são terceirizados. Se essas empresas pararem seus serviços por falta
de pagamento, os hospitais irão parar pois não há servidores estatutários o
suficiente para segurar esse abacaxi.
Além do serviço especializado realizado pelos médicos, enfermeiros e
demais profissionais de saúde, as unidades precisam dos administrativos para
funcionar. O ultimo concurso da secretaria estadual de saúde para cargos
administrativos foi em 2001.
Os concursos da fundação estadual de saúde foi apenas para os cargos da
área de saúde. Que o estado consiga renegociar essas dividas pois caso
contrario o estado do Rio de Janeiro poderá sofrer uma das piores crises de sua
historia, logo as portas das Olimpíadas!
UAN Noticias.
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