Rio de Janeiro - Brasil

sábado, 21 de março de 2015

Secretaria estadual de Saúde do Rio tem dívida de cerca de R$ 1 bilhão



Se a Secretaria estadual de Saúde chegasse numa UPA como paciente, receberia uma pulseira vermelha, a que indica que o paciente está em estado crítico e precisa de socorro imediato. A pasta, com 22 hospitais, além de institutos, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Postos de Assistência Médica (PAMs), acumula dívida de cerca de R$ 1 bilhão.

Além de atrasar o pagamento de fornecedores, como os de medicamentos e insumos, a secretaria também está em débito com empresas prestadoras de serviço como limpeza e segurança. Na última semana, funcionários da Prol (antiga Facility), encarregados do preparo da alimentação no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, ameaçaram cruzar os braços devido à falta de pagamento assim como os seguranças da unidade contratados pela mesma empresa, maqueiros e administrativos terceirizados da firma AVX também. Eles conseguiram receber no último dia 17.

A dívida, iniciada na gestão passada — segundo fontes da área, o ex-secretário Marcos Musafir deixou um déficit de cerca de R$ 700 milhões — atinge as Organizações Sociais (OSs) que atuam nos hospitais. Hoje, a secretaria está com os pagamentos de todas atrasados. Pacientes do Hospital Getúlio Vargas, na Penha, estão preocupados. A responsável pela unidade estaria exigindo aumento no valor do contrato e chegou a afirmar que pode interromper o atendimento na pediatria.

Em nota, a pasta negou o risco de suspensão do serviço. Assim como a Seap, atribuiu a crise a um reflexo de “Fatores como desaceleração do crescimento econômico do país e a redução dos preços do petróleo (royalties), entre outros”.

Fonte: EXTRA

OPINIÃO

O governador e o mesmo da ultima gestão, ele deveria explicar como o estado pode ter falido “de uma hora para outra”. Isso e algo preocupante pois a maioria dos hospitais estaduais do Rio são administrados pelas OS, os que não são, como e o caso do hospital Carlos Chagas, todo o serviço administrativo, recepcionistas e maqueiros são terceirizados. Se essas empresas pararem seus serviços por falta de pagamento, os hospitais irão parar pois não há servidores estatutários o suficiente para segurar esse abacaxi.

Além do serviço especializado realizado pelos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, as unidades precisam dos administrativos para funcionar. O ultimo concurso da secretaria estadual de saúde para cargos administrativos foi em 2001.

Os concursos da fundação estadual de saúde foi apenas para os cargos da área de saúde. Que o estado consiga renegociar essas dividas pois caso contrario o estado do Rio de Janeiro poderá sofrer uma das piores crises de sua historia, logo as portas das Olimpíadas!

UAN Noticias.

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