Rio de Janeiro - Brasil

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Morte do menino Bernardo nos faz relembrar outros casos de crianças trucidadas pelos pais. Relembre o caso dos irmãos esquartejados pelo pai e a madrasta.


Nesta semana o Brasil ficou consternado com a historia do menino Bernardo cuja a morte pode ter o envolvimento do pai e sua madrasta. Segundo relatos de uma terceira pessoa que estaria envolvida no caso o menino teria sido dopado antes de receber uma injeção letal.

Essa historia chocante faz lembrar o caso dos irmãos Igor Giovani e João Victor, que foram mortos pelo pai e a madrasta em São Paulo, mortos a facas e depois esquartejados. O crime foi uma tragédia anunciada, já que os meninos já teriam pedido ajuda varias vezes a familiares, inclusive passaram por um período num abrigo.

Mas mesmo pedindo para não voltarem a morar com o pai e a madrasta, o conselho tutelar classificou a historia dos meninos como “ fantasiosas” e devolveu a guarda das crianças ao pai.

No mesmo dia os meninos foram brutalmente e covardemente assassinados pelo próprio pai e a madrasta. Leiam o caso ocorrido em 2008.

“CRIANÇAS ESQUARTEJADAS PELO PAI E MADRASTA - Ribeirão Pires/SP (2008) - 20ª edição “

Quatro de setembro de 2008, quinta-feira. Igor Giovani Santos Rodrigues (12 anos) e João Victor dos Santos Rodrigues (13 anos) são reconduzidos pela Conselheira Tutelar, Edna Aparecida Ribeiro Amante, à casa onde moravam com seu pai e madrasta após terem sido encontrados pelo guarda civil, José Messias Santos, perambulando pela rua na noite anterior.

Segundo relato das próprias crianças para o guarda-civil que os encontrou, foram expulsas de casa, na quarta-feira (03/09/2008), pelo próprio pai e que a madrasta, a dona-de-casa Eliane Aparecida dos Santos (36 anos na época), teria dado dinheiro para que eles fossem até a mãe, mas que não tinham o endereço dela. Estavam, portanto, em busca da mãe biológica.

Desde 2005 havia registros na polícia e no Conselho Tutelar que a denunciavam, bem como ao pai das crianças, o vigia João Alexandre Rodrigues (42 anos na época), por negligência e maus-tratos. Ambos rejeitavam as crianças.

No ano de 2005, Eliane foi condenada por maus-tratos após uma tia paterna das crianças ter denunciado o casal por abandono. Dois anos depois foi registrado uma nova ocorrência sobre desaparecimento e localização das crianças. Então, entre 2007 a maio de 2008 as crianças permaneceram no Abrigo Novo Rumo, em Ribeirão Pires/SP. Segundo a psicóloga do abrigo, Veronika Ferber Topio, João Victor e Igor Giovanni “manipulavam a realidade” e, com base nesse relatório, influenciou a decisão do juizado em encaminhar os menores de volta para a casa de seus algozes.

A mãe biológica das crianças, Claudia Lopes dos Santos, tinha 2 filhos de um casamento anterior e 2 filhos da relação atual, tendo deixado os 2 meninos com o ex, pai das crianças, por falta de condições financeiras. Segundo ela, a separação ocorreu porque João Alexandre maltratava e batia muito em sua filha mais velha.
 
Na quinta-feira (04/09/2008), foram levados para casa pela conselheira tutelar e o guarda-civil, cumprindo ordem do Juizado de Menores que, embora soubessem das várias passagens dos garotos pelo Conselho Tutelar por maus-tratos e abandono – pois, fugiam constantemente por causa das agressões sofridas – ignoraram completamente esse histórico existente contra o pai e a madrasta.

Segundo Eliane, a madrasta, o pai teria se irritado com o retorno das crianças. No dia 05 de setembro, sexta-feira, por volta das 16h, os meninos assistiam TV na sala e o pai chamou João Victor para uma conversa na cozinha. Ela disse que estava no quarto com Igor e ouviu uns “barulhos estranhos” mas não ouviu gritos ou pedidos de socorro.

Depois, o pai chamou Igor e, passados alguns minutos, ela foi à cozinha e viu os garotos caídos no chão com sacos plásticos na cabeça. Então, o marido levou os dois para os fundos da casa, colocou um corpo ao lado do outro, cobriu com um lençol, jogou querosene e ateou fogo. 

Depois de um tempo, ela jogou água, mas ele já estavam bem carbonizados e, então, procederam ao esquartejamento com a foice.

Ao terminar, o pai tomou banho e foi trabalhar, deixando a cargo da madrasta a tarefa de colocar tudo em sacos de lixo e dar “um fim”. Ela colocou 2 dos sacos em diferentes pontos do bairro e os 3 restantes na calçada em frente à própria casa. Às 22h ele ligou para perguntar se tudo estava certo e, em seguida, ela ligou para a irmã do marido dizendo que as crianças estavam desaparecidas.

Na reconstituição do crime, o pai confessou que João Victor foi asfixiado, mas Igor foi morto à facadas no quarto por Eliane... depois, procedeu com a carbonização dos corpos e esquartejamento. A polícia acreditava que ambos tinham sido mortos por asfixia porque ambos apresentavam vestígios de sacos plásticos na cabeça, mas João disse que isso foi porque, antes de carbonizá-los, colocou sacos plásticos em suas cabeças e cobriu com lençol para, depois, jogar querosene e queimá-los.

Os corpos das crianças foram realmente colocados em 5 sacos de lixo distribuídos em frente à casa da família e em outros pontos do bairro, em Ribeirão Pires, SP, como relatado por Eliane. Lixeiros encontraram os pedaços de corpos após a coleta, por volta da 0h15min e acionaram a polícia. Nas buscas realizadas na caçamba do caminhão, encontraram outras partes parcialmente carbonizadas, misturadas a outros objetos.

Por volta das 2h do dia 6 de setembro, a polícia civil e a guarda civil foram à casa das possíveis vítimas, perceberam uma das portas abertas e perguntaram a uma mulher que lá estava – a madrasta – sobre onde estavam as crianças; ela respondeu que, naquele dia, elas não tinham voltado do colégio.

Nos cômodos da casa, os policiais encontraram manchas de sangue e de queimado, bem como restos mortais carbonizados no quintal da residência, vísceras das crianças na fossa que fica atrás da casa, além de um forte cheiro de água sanitária. João Alexandre foi preso no dia 6 de setembro no seu local de trabalho e negou tudo, colocando a culpa em Eliane.

Uma vizinha afirmou ter visto uma fumaça saindo dos fundos da casa na madrugada do crime, mas não desconfiou do que poderia ter acontecido... não viram nem ouviram nada diferente neste dia. Outros vizinhos afirmaram que os garotos eram calados e não costumavam brincar na rua, que quando não estavam na escola, estavam trancados em casa, sempre quietos e calados.

Uma cabeleireira que atendia a madrasta das crianças disse que, certa vez, Eliane comentou que estava com problemas no Conselho Tutelar por causa dos meninos e que eles eram “levados”. 

Disse que a madrasta chegou a comentar que os meninos tinham fugido de casa no dia 03 e levados de volta pra casa no dia 04 pela guarda-civil, que os encontraram na rua. Quando perguntou aos garotos porque eles tinham fugido, eles ficaram calados, de cabeça baixa.

Entre os objetos do crime foram encontrados uma foice, uma pá e as roupas supostamente usadas pelas crianças na noite do crime – uma bermuda, uma jaqueta jeans e duas blusas de moletom encontradas dentro da máquina de lavar, que tinham um forte cheiro de querosene. Também foi apreendido um volante de automóvel – a polícia investiga se este foi usado para agredir os meninos antes de serem mortos.



João Alexandre Rodrigues, o pai foi condenado a 67 anos e 1 mês de prisão; Eliane a madrasta, foi condenada a 59 anos e 6 meses.

Fonte: Teratologia Criminal


Esses casos monstruosos mostram como a falta de amor esta transformando o homem em uma criatura mais abominável que qualquer outra que já pisou na terra. Casos semelhantes não são raros , porem poucos vem a tona como esses que foram a imprensa.

Portanto se você tiver conhecimento de crianças sendo mal tratadas, não se cale, ligue para o disk 100, e ajude a policia por na jaula esses monstros!!!

UAN Noticias.

0 comments:

Postar um comentário