Rio - Principal projeto
do governador Sérgio Cabral, as Unidades de Polícia Pacificadoras sofreram um
baque com corte no financiamento. O empresário Eike Batista suspendeu a verba
de R$ 20 milhões, por ano, para a implantação de novas UPPs. A OGX, empresa do
grupo do bilionário, informou a decisão de cancelar todos os convênios ontem à
Secretaria de Segurança Pública do estado. O dinheiro servia para construção da
sede para os policiais militares e compra de equipamentos, como computadores,
viaturas, motos, munição, armas, uniformes e formação.
O recuo de investimento
de Eike, que enfrenta crise em suas 14 empresas, na área de segurança, pode
comprometer o planejamento das novas unidades. Isso porque o estado terá que
licitar a compra dos equipamentos para as futuras UPPs, como a da Maré, que
eram doados pelo empresário, sem burocracia, a partir de pedidos da secretaria.
Um processo de
licitação, na melhor das hipóteses, demora no mínimo seis meses. Procurada pelo
DIA , a assessoria de imprensa do empresário, já não tão bilionário, informou
que não se pronunciaria sobre o assunto. Em nota oficial, a Seseg explicou que
“se organiza para dar continuidade a todos os projetos até dezembro de 2013. Já
em 2014, todos os custos entrarão no planejamento orçamentário da secretaria.
Os projetos não serão prejudicados”.
A parceria com Eike foi
anunciada com pompa, em 2010, pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
Foi tratada como vital para dar velocidade à implantação das unidades,
principalmente pela dispensa de licitação. A dobradinha com o estado previa a
manutenção dos recursos até o ano que vem, quando o Rio será uma das sedes da
Copa do Mundo.
Agora, a secretaria vai
ter que correr contra o tempo para contabilizar a falta da ajuda financeira. O
primeiro passo é fazer o inventário do que vai deixar de receber este ano do
empresário. Enquanto Eike só avisou do corte de verba ontem à secretaria, dia 6
a OGX enviou e-mail ao Instituto de Estudos da Religião (Iser) rescindindo o
convênio de R$ 1,5 milhão com a entidade, que cobria o desenvolvimento de
cursos de formação para 15 mil praças e oficiais que atuam em áreas das 33 UPPs
e servem a batalhões.
A proposta é elaborar
modelo com base no conceito de ‘Polícia de Proximidade’, com 12 cursos, de 80 a
120 horas, e produção de material didático. Para acompanhar a execução, foi
criado comitê, formado por integrantes da rede de ensino da PM, de policiais da
Coordenadoria de Polícia Pacificadora e do Iser. Em nota, o instituto trata o
trabalho como de ‘envergadura’.
Fonte: O Dia
Opinião:
Nunca na historia desse
País se viu a derrocada de um homem que de um dos mais ricos do mundo, hoje
vemos seu império ser demolido como um castelo de areia.
Eike Batista não se fez
de rogado, ao afirmar que seria o homem mais rico do mundo, e esbanjou dinheiro,
com todo o tipo de projeto, desde dos supérfulos como a participação do grupo EBX
na criação da etapa brasileira de “Powerboat Class 1”, uma espécie de formula 1
dos barcos, onde foi investido 12 milhões.
E projeto importantes
para a sociedade como esse convenio com a secretaria de segurança publica do
Rio. O maior problema do EIke Batista foi “se meter” em vários projetos
grandiosos ao mesmo tempo, além de superestimar os resultados de suas empresas
como foi o caso da OGX.
A partir do momento que
uma falhou, contaminou as outras, e como os projetos em cursos são grandiosos,
o resultado esse. Agora ele precisa fechar todos os ralos, sem distinção, e
mesmo assim o futuro de suas empresas é incerto.
Uma vez li um
comentário de um internauta em um jornal, em que comparava Eike Batista com o
Barão de Mauá. Isso foi bem antes da crise se abater em suas empresas. Pelo
visto o cara que fez a tal “previsão”, deve ser vidente!
Uanderson
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