A primeira sessão da
CPI dos Ônibus deixou sinais de que a Comissão Parlamentar de Inquérito pode
acabar em pizza na Câmara do Rio. A escolha de Chiquinho Brazão (PMDB) - que
não assinou o pedido para a criação da comissão - para presidir os trabalhos
foi o primeiro alerta de que havia algo estranho no ar.
Revoltados, alguns
manifestantes que foram à Casa acompanhar a sessão invadiram o gabinete de
Brazão e picharam móveis e paredes. A audiência aconteceu no Salão Nobre
porque, segundo o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), manifestantes que
ocuparam o plenário na madrugada de ontem fizeram cocô no local, inviabilizando
a sua utilização.
Outros vereadores
aliados da Prefeitura do Rio integram a CPI dos Ônibus, como o Prof. Uóston
(PMDB) - relator -, Jorginho da SOS (PMDB) e Renato Moura (PTC). O
oposicionista Eliomar Coelho (Psol), que propôs a CPI, candidatou-se à
presidência da comissão, mas perdeu para Brazão. Eliomar ameaçou sair da CPI,
mas desistiu
Ao saber do resultado,
manifestantes ocuparam a Casa. Mas encontraram resistência. "A Casa é do
povo, o povo quer entrar", gritava o grupo. Do lado de fora, havia mais de
200 pessoas barradas.
Depois de muito
empurra-empurra, os manifestantes conseguiram entrar na Câmara. Os vereadores
governistas que compõem a CPI chegaram a ficar sitiados na sala da presidência
da Casa, enquanto o grupo protestava.
Fonte: Meia Hora
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