Se o Brasil ostentou
por pouquíssimo tempo o título de sexta maior economia do mundo em 2011, acima
até mesmo da Grã-Bretanha, agora o país corre o risco de perder também a sétima
posição. Segundo estimativas da Economist Intelligence Unit (EIU), o país
deverá ser ultrapassado pela Rússia já em 2014, quando o Produto Interno Bruto
(PIB) não deverá ultrapassar 2,15 trilhões de dólares. As estimativas para o
dado russo, segundo a EIU, são de 2,22 trilhões de dólares para o mesmo
período.
A EIU, centro de
estudos econômicos ligado à tradicional revista britânica The Economist, espera
que o PIB brasileiro cresça 2% este ano e 2,5% no ano que vem - estimativa bem
inferior à que foi divulgada na quinta-feira pelo governo no projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, de 4%.
Segundo o analista da
EIU, Robert Wood, além da desaceleração econômica, a desvalorização do real
terá efeito crucial para a queda no ranking. O real se desvalorizou 13,7% este
ano - e as previsões da pesquisa Focus, feita pelo Banco Central, indicam a
moeda americana cotada a 2,38 reais no final do ano que vem, ante 2,32 reais em
dezembro deste ano. "Como as comparações são feitas em dólar, os países
cujas moedas que se desvalorizaram mais em relação ao dólar poderão ser
impactados. E o real foi o que mais apanhou", afirma Wood.
Segundo a pesquisa da
EIU, apenas o PIB nominal do Brasil e do Japão sofrerá redução em dólar no ano
que vem. O mesmo não ocorrerá com a economia russa, que também foi penalizada
pela desvalorização cambial que atingiu os países emergentes nas últimas
semanas, porém, ainda terá crescimento nominal em dólar. O rublo, a moeda
russa, se desvalorizou 7,9% no ano.
Wood acredita que,
apesar da previsão de 2,5%, o PIB de 2014 será impactado pela desaceleração de
crescimento que o Brasil deverá assistir no terceiro e quarto trimestres deste
ano. O economista prevê que devido ao desempenho ruim do setor de serviços e do
consumo no próximo semestre, o país deverá crescer apenas 0,3% no período,
dificultando a retomada no ano que começará. "O final de 2013 vai produzir
efeitos no ano que vem e será difícil para o Brasil conseguir crescer, até
mesmo, 2,5%", diz o economista.
FONTE:
Veja
Opinião
Vergonha, essa é a palavra, parece ate que a “doença” de Eike Batista
contaminou a economia do País. A tão alardeada sexta economia do mundo vai para
a oitava posição?
O Brasil e o retrato das nossas seleções de esporte se conformam com o
vice, terceiro, quarto... Quinquagésimo lugar.... O importante e participar,
esse é o lema. Por pensar pequeno que nosso País e conhecido lá fora como um
“País bundão”.
Não fizeram as medidas necessárias em nossa economia, se conformaram com
a posição de um mero País exportador de matérias primas, pois estava dando
dinheiro. Os preços das commodities cairiam e a economia do Brasil foi para o
brejo!
Como Brasileiro espero que o governo acerte seus ponteiros e ponha essa
nação rica em potencialidades para um desenvolvimento pleno de volta aos
trilhos e ocupe sua posição de destaque no mundo, que é seu por direito!
Por Uanderson
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