O Brasil pode tornar-se
a quarta maior economia do mundo até 2050, atrás apenas de China, Estados
Unidos e Índia. Atualmente ocupando a sétima posição, o Brasil passaria Japão,
Alemanha e Rússia entre as maiores potencias econômicas do planeta.
A estimativa é de um
estudo sobre os países emergentes --os Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul-- elaborado pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC).
O estudo projeta as
tendências considerando dados de demografia, investimentos, níveis de educação
e avanço tecnológico dos países.
A China deve superar os EUA em termos de paridade de poder de compra até 2017, e em termos de taxas de câmbio de mercado até 2027. Já a Índia deve assumir a terceira posição até 2050, "bem à frente do Brasil, que deve subir para o quarto lugar, acima do Japão", segundo o estudo.
A China deve superar os EUA em termos de paridade de poder de compra até 2017, e em termos de taxas de câmbio de mercado até 2027. Já a Índia deve assumir a terceira posição até 2050, "bem à frente do Brasil, que deve subir para o quarto lugar, acima do Japão", segundo o estudo.
A análise da PwC pontua
que a Rússia poderá superar a Alemanha como maior economia da Europa em termos
de paridade de poder de compra antes de 2020, e em taxas de câmbio de mercado
por volta de 2035.
Economias emergentes,
como México e Indonésia, podem se tornar maiores que Reino Unido e França até
2050, e a Turquia deve superar a Itália. O estudo considera que, de 2011 a
2050, as economias emergentes devem crescer por volta de 4% a cada ano,
enquanto as economias já desenvolvidas avançarão cerca de 2% ou menos
anualmente.
Segundo o estudo,
"a crise financeira global acelerou o processo de mudança do centro de
gravidade econômica mundial, definindo que a China, os Estados Unidos e a Índia
possuem potencial para serem as três maiores economias do planeta até 2050.
Além disso, o Brasil destaca-se por apresentar fortes indícios de que passará o
Japão e ocupará a quarta posição nesse ranking, no mesmo período".
O relatório, porém,
aponta alguns riscos políticos e macroeconômicos que ameaçam o crescimento dos
países emergentes, caso do Brasil. Segundo o estudo, a excessiva dependência
das receitas do petróleo e gás pode ser um problema para o país.
China, Índia, Brasil e
outros mercados emergentes destacadas no estudo ganharão importância não
somente por oferecer menores custos de produção, mas também pelo tamanho de
seus crescentes mercados de consumo.
"Num período em
que a tendência de crescimento global nas economias desenvolvidas é estimada em
não mais que 2%, as empresas terão que olhar cada vez mais para estas regiões
se quiserem crescer", afirma John Hawksworth, economista-chefe da PwC no
Reino Unido e coautor do relatório. (UOL)
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