O abastecimento com
água escura e cheiro ruim há uma semana, associado a problemas de saúde que
podem ser causados por ingestão de produtos contaminados, está preocupando
moradores da Rua Marte, em Mesquita, na Baixada Fluminense. "É um absurdo.
Geralmente não temos água. E quando chega está poluída", critica Roberta
Vasconcelos.
Segundo ela, há uma
semana toda a sua família teve vômito e diarreia. Seu filho Benedito, de 2
anos, teve gastroenterite. A Cedae garante que a água não representa risco à
saúde. Sogra de Roberta, Maria das Graças conta que uma equipe da Cedae esteve
na residência na segunda-feira para verificar o problema com a água.
A
aposentada disse que ofereceu um copo de água, e eles recusaram. "Tive que
explicar que não estava oferecendo água da Cedae, mas sim a mineral, que
precisamos comprar", contou Maria das Graças.
Outros moradores
reclamam da água da Cedae e tiveram os mesmo sintomas. Vizinho de Roberta, Enio
Teixeira Xavier conta que seu neto chegou a ser internado. "Ele ficou
quatro dias no hospital. É provável que tenha sido por causa da água, porque
nós não compramos água mineral e bebemos a da Cedae", explicou.
Normalmente, para ter
água, moradores da rua recorrem ao uso de bomba de sucção. "No verão, pago
até R$ 400 de energia. Metade disso vem do uso da bomba, que fica ligada até
seis horas por dia", afirmou Roberta.
Fonte: Meia Hora
0 comments:
Postar um comentário