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sábado, 15 de junho de 2024

Conheçam um pouco sobre a Rússia, Uma superpotência emergente

 

Vários países têm sido considerados como parte do processo de se transformar em uma superpotência em algum momento do século XXI. Atualmente, apenas os Estados Unidos cumpre os critérios para ser considerado uma superpotência.

Entre os mais citados estão a China, Índia, União Europeia, e Rússia. No entanto, esse tipo de previsão não é perfeita. Por exemplo, na década de 1980, muitos analistas políticos e econômicos previram que o Japão acabaria por aderir ao status de superpotência, devido à seu enorme produto interno bruto (PIB) e um elevado crescimento econômico naquela época.

O Brasil é um tema surgido em meio a seu contingente populacional e ao crescimento econômico do Brasil desde o Plano Real. Tal consideração de superpotência emergente, em âmbito internacional, se insere no contexto em que, desde 2001, com a criação da expressão BRIC (acrônimo para Brasil, Rússia, Índia e China), o país passou a ser um importante ator no cenário mundial, atualmente e considerado a 8ª economia do mundo.

O  produto interno bruto da Russia a coloca como a 12ª maior economia do mundo, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, cerca de 25% menor que a Itália e mais de 20% menor que o Canadá, dois países com uma fração de sua população.

Então, diante de sua invasão da Ucrânia, por que o Ocidente está relutante em atingi-la com toda a gama de sanções econômicas disponíveis?

A resposta é simples: petróleo e gás natural. A Rússia é o maior exportador mundial de gás natural e um dos maiores exportadores de petróleo.

A Rússia também tem uma rica oferta de outros recursos naturais, incluindo madeira e muitos minerais. É o segundo maior produtor de titânio, crucial para a produção de aeronaves, e a Ucrânia é o quinto maior produtor do metal.

Mas a Rússia não é um grande mercado para as exportações dos países ocidentais. Os EUA exportaram apenas US$ 6,4 bilhões em mercadorias para a Rússia no ano passado, de acordo com dados do Departamento de Comércio, o que pode parecer muito, mas na verdade é menos de um quinto das exportações para a pequena Bélgica. (Em comparação, os produtos dos EUA exportados para a China no ano passado chegaram a US$ 151 bilhões.)

E a nação que foi a primeira a colocar um satélite e um homem no espaço, atualmente ficou muito atrás do resto do mundo em tecnologia.

A Rússia, que herdou as armas nucleares da União Soviética, possui o maior estoque mundial de ogivas nucleares. Putin controla cerca de 5.580 ogivas nucleares, segundo a Federação de Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês).

Destes, cerca de 1.200 estão “aposentadas”, mas em grande parte intactas, e cerca de 4.380 estão armazenadas para uso em lançadores estratégicos de longo alcance e forças nucleares táticas de curto alcance, de acordo com a FAS.

As ogivas armazenadas, 1.710 ogivas estratégicas já estão implantadas: cerca de 870 em mísseis balísticos terrestres, cerca de 640 em mísseis balísticos lançados por submarinos e possivelmente 200 em bases de bombardeiros pesados, disse a FAS.

Esses números significam que Moscou poderia destruir o mundo muitas vezes.

A Rússia continua sendo líder em tecnologia militar e inteligência artificial, sem mencionar criptomoedas, disse Hufauer. Mas depende de importações para a maioria das outras formas de tecnologia, em vez de produção interna. As sanções impostas às exportações de tecnologia para a Rússia prejudicarão sua economia.

A grande questão é por quanto tempo as sanções contra uma nação continuarão?

Lipsky e Hufauer acreditam que estarão em vigor por anos, embora não necessariamente as muitas décadas de sanções dos EUA contra a Coreia do Norte e Cuba tenham permanecido em vigor. E quanto mais as sanções forem aplicadas, maiores serão os danos à economia russa.

Fonte: CNN/ Wikpedia

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