São Paulo - Um bebê de apenas 12 dias morreu após receber 10 ml de leite materno via intravenosa, na segunda-feira, no Hospital Municipal Professor Mário Dégni, na zona oeste de São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) a criança nasceu prematura e estava internada na UTI neonatal, onde recebia soro com medicamentos pela veia e alimentação por sonda nasal. A polícia investiga o caso.
O pai da criança contou à polícia que, desde o nascimento do bebê Kauê, por ser prematura ele havia sido internado na UTI. Ele afirmou ainda que sua mulher, uma empregada doméstica de 32 anos, permaneceu no hospital até o final da tarde de domingo.
Durante o dia a mãe amamentava o filho e, segundo relato à polícia, ela deixava um frasco com seu leite para que a equipe do hospital alimentasse o bebê no período da noite. Às 0h, um encarregado pelo atendimento noturno aplicou 10 ml de leite pela veia - quando estava prescrito via nasal.
Após 30 minutos, Kauê teria apresentado quadro crítico com queda do nível de oxigênio. Uma equipe médica composta por dois médicos, uma enfermeira-chefe e outros cinco auxilares realizaram monobras para salvar a vida da criança, que não resistiu e morreu. O caso foi registrado no 51º DP, do Rio Pequeno, como homicídio culposo (quando não há intenção).
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo lamentou a morte do bebê, em nota divulgada para a imprensa, e afirmou que considera inaceitável esse tipo de ocorrência. Além disso, há a informação que a auxiliar de enfermagem envolvida já foi demitida do hospital, "está sendo investigada pela Polícia Civil e responderá às ações na forma da legislação". Também foi instaurado inquérito administrativo para apurar todos os procedimentos adotados.
Com informações do IGO pai da criança contou à polícia que, desde o nascimento do bebê Kauê, por ser prematura ele havia sido internado na UTI. Ele afirmou ainda que sua mulher, uma empregada doméstica de 32 anos, permaneceu no hospital até o final da tarde de domingo.
Durante o dia a mãe amamentava o filho e, segundo relato à polícia, ela deixava um frasco com seu leite para que a equipe do hospital alimentasse o bebê no período da noite. Às 0h, um encarregado pelo atendimento noturno aplicou 10 ml de leite pela veia - quando estava prescrito via nasal.
Após 30 minutos, Kauê teria apresentado quadro crítico com queda do nível de oxigênio. Uma equipe médica composta por dois médicos, uma enfermeira-chefe e outros cinco auxilares realizaram monobras para salvar a vida da criança, que não resistiu e morreu. O caso foi registrado no 51º DP, do Rio Pequeno, como homicídio culposo (quando não há intenção).
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo lamentou a morte do bebê, em nota divulgada para a imprensa, e afirmou que considera inaceitável esse tipo de ocorrência. Além disso, há a informação que a auxiliar de enfermagem envolvida já foi demitida do hospital, "está sendo investigada pela Polícia Civil e responderá às ações na forma da legislação". Também foi instaurado inquérito administrativo para apurar todos os procedimentos adotados.
Fonte:
O único analfabeto que estou vendo por aqui é voce uanderson... 1º que não é Cofen é Coren, 2º não é leite de vaca... é LHP( leite humano pasteurizado) 3º não é clínica, é um Hospital.
ResponderExcluirE ao autor do texto: A administração do leite não via nasal, é via SOG (sonda oro gástrica).
Obrigada!
Cara leitora em relação a sua critica, vou esclarecer o seguinte:
ResponderExcluirEm relação ao trecho em que coloquei o leite injetado como sendo leite de vaca, realmente foi uma falha grotesca e já corrigi.
Em relação ao trecho em que coloquei Cofen ao invés de Coren, não foi um erro e sim proposital. Foi uma critica ao fato de ainda ter auxiliares de enfermagem em atividade.
Isso porque, como você deve saber, a profissão de auxiliar de enfermagem foi abolida já algum tempo. Os auxiliares de enfermagem tiveram que fazer uma complementação para técnico de enfermagem.
A alegação para essa mudança foi que como a profissão de saúde exige atenção, não deveria estar sendo exercida por profissionais com apenas o ensino fundamental, já que segundo eles, quanto maior for os anos de estudo, mais preparado estaria este profissional.
Aqui no Rio de Janeiro somente e visto auxiliares de enfermagem nos hospitais públicos, pois estes são servidores, mas na rede particular, essa profissão já foi abolida a muito tempo.
Mas pelo que pude observar em São Paulo a presença de auxiliares de enfermagem inclusive em hospitais e clinicas na rede particular ainda e freqüente existindo ainda cursos profissionalizantes para a profissão.
Por isso questiono ao Cofen quanto ao pulso firme, pois se já decidiu na extinção desta profissão, não poderia haver exceção.
Em relação ao erro do trecho em que coloco “ clinica” ao invés de “ hospital” foi uma falha, mas não tão grave quanto a falha da instituição na contratação e treinamento de seu pessoal.
Em relação a parte que a Srª leitora me referencia como analfabeto pelos erros acima descritos, como já mencionei acima peço desculpas pelos erros, Mas analfabeto, pelo que entendo, e o individuo que não sabe ler, e escrever, sendo assim fica claro que analfabeto foi a profissional, pois não importa se o leite era materno ou hipoteticamente de uma vaca, como errôneamente referi , nunca li na literatura administração de leite por meio intravenoso, se existe esta técnica, me mande uma bibliografia para que eu possa discutir isso na minha faculdade, pois em semiotécnica não estudei este tipo de terapia.
Desta forma será que essa profissional leu a prescrição antes de praticá-la? Essa foi a mesma falha que outra auxiliar de enfermagem cometeu em São Paulo a administrar vaselina na veia de uma adolescente culminando na morte da jovem.
A profissional em questão não se deu o trabalho de ler o rotulo do produto, nem mesmo observou que o produto era oleoso diferente de um soro( água + eletrólitos)
Por isso não sei se você e auxiliar de enfermagem e tenha ficado chateada pela minha critica há existência desses profissionais na ativa, mas continuarei cobrando seriedade desta profissão, não e porque sou acadêmico de enfermagem que farei parte de qualquer tipo de corporativismo, pois amanha poderá ser eu ou alguém de minha família a receber vaselina, leite, ácido, ou qualquer outra bizarrice na veia.
De qualquer forma agradeço suas observações e por sua participação neste blog que e livre para todos expressarem suas opiniões, mas agradeceria mais ainda se comentassem também as noticias aqui publicadas e não ficassem restritas apenas as minhas opiniões de cada matéria, pois ficou parecendo que lhe causou maior revolta os meus erros na parte de opinião do que a matéria em si que fala sobre a morte de uma criança por uma falha imbecil de enfermagem.
Alias não é a primeira vez em que participantes do blog ao invés de comentar as matérias se limitam a identificar erros nas opiniões. Critica construtiva aceitarei sempre, mas o objetivo do blog e discussão de assuntos de nosso cotidiano, e se for para participar apenas por deboche, nem precisa comentar.
Obrigado!
Por Uanderson
Oi! tudo bem?
ResponderExcluirSou auxiliar de enfermagem, trabalho à mais de 10 anos em um Hospital aqui em São Paulo; trabalhei por 4 anos no setor da maternidade, 6 anos na UTI neo natal, e estou à seis meses no CPH(Centro de Parto Humanizado), as trocas de setor foi uma opção pessoal, para aprender cada vez mais...
Uanderson... não vou negar, gostei muuuiiitooo de vc... depois da sua 2ª publicação, por isso vou postar aqui mais uma vez! Gostaria mt de poder conversar mais com vc! Vou tentar passar para vc um pouco da emoção que já vivi até aqui sendo uma auxiliar de enfª, da melhor maneira possível, e com mt gentileza! tudo bem?
Vamos lá.... Uanderson; já vivi e vi muitas coisas neste tempo de profissão... muitas alegrias, muitas surpresas, perdas... Uanderson; já corri mt para ajudar a salvar vidas, e não me canso... e como eu existem milhares e milhares de pessoas ainda lutando nos hospitais em lugares onde não existem nem material para se trabalhar, compram dos seus bolsos luvas e outras coisas para poder atender as pessoas onde trabalham.
Uanderson, a aux de enfª em questão tambem não é analfabeta, por ela tb sabia ler... Existem outros adjetivos para classificar o que ela fez: imprudência, imperícia, negligência, incompetência, enfim...
Uanderson...qd aconteceu o 1º caso que foi o da vaselina, afetou diretamente o trabalho de TODOS área de saúde, e inclusive diretamente à mim, pois chorei sim pela morte desta garotinha, como chorei a morte tambem de todas as pessoas que estão morrendo pelo mesmo motivo, erro na administração de medicamentos... Uanderson, minha mãe foi uma delas... minha mãe recebeu medicação errada, e quase pagou por isso com a vida, e eu era apenas uma criança na época.
Uanderson... nosssa profissão sempre foi mt admirada desde os tempos antigos... O filme PEARL HARBOR mostra um pouco disto que estou falando.
Fiquei afastada do trabalho por algum tempo, pensando se ainda valia a pena continuar nesta profissão, depois de tudo o que a mídia estava nos expondo e nos ridicularizando em rede nascional(como por exemplo a Record e a Globo fazem como ninguém), e sabe a que conclusão eu cheguei?! SIM... VALE MT A PENA!!! pq sempre vão existir pessoas que precisam de cuidados, e eu como tantas outras pessoas ainda lutam pra manter viva a admiração pela nossa profissão que está tão diminuida por todos!!! Dou minha palavra à vc, que se vc quizer conversar mais sobre isso, sem palavras duras, estou aqui, disposta a falar sobre o que quizer!E para salientar, a profissão de auxiliar de enfª não foi abolida para termos no mercado de trabalho apenas técnicos de enfª, nem para o setor público e nem pra o privado! Não é essa a nossa realidade!
As coisas que tentei te alertar que estavam descritas de forma errada no texto, não foi deboche, foi uma alerta... para que qd for falar uma coisa de tamanha grandeza, descrever de forma correta, pois seu público alvo deve ser mt grande, já que esta assusnto realmente e delicado e revoltante ao mesmo tempo...
Me desculpe se te ofendi de alguma maneira...
Este é o meu pedido de socorro, em uma tentativa de te pedir ajuda para ajustar as coisas que já estão quase saindo de controle, já tem mt gente para nos colocar no mais completo anônimato, precisamos de pessoas que nos ajudem a explicar e esclarecer de forma correta as coisas que estão acontecendo de forma assombrosa e indiscriminada!!!As pessoas que cometem errros devem ser disciplinados de forma correta e objetiva! e isso é irrevogavél...Sei que é uma pessoa incrível, pois mostrou sua indignação sobre o assunto.... tenho interresse em continuarmos trocando experiência e informação, pq INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO NUNCA SÃO DEMAIS !!!
Um grande abraço! Má.
Olá muito obrigado pela sua participação. Quero pedir desculpas pela forma que me expressei, quando chamei a profissional de analfabeta foi instintivo, noticias como esta deixa qualquer pessoa revoltada. Mas de maneira nenhuma quis ofender a classe:
ResponderExcluirE bom que todos que visitam este blog saibam que a maior parte da força de trabalho da enfermagem e exercida por auxiliares e técnicos de enfermagem, são estes profissionais que estão lado a lado dos pacientes, muitas vezes ter que agüentar grosserias por parte da chefia, quando não é por outros profissionais de saúde.
Nas áreas mais remotas deste Brasil, onde o medico não vai para não sujar seus caros sapatos de couro, lá esta o(a) auxiliar de enfermagem, o técnico fazendo o que pode e ate mesmo o que não pode, afim de ajudar esses brasileiros esquecidos.
Com um salário muito abaixo daquilo que deveriam ganhar, e com jornadas longas, estes profissionais estão sempre com um sorriso nos momentos mais difíceis, ensinando, aconselhando, afagando.
Minhas sinceras desculpas a aqueles que possam ter se entristecidos com meus dizeres.
Desculpas sinceras a você que pela segunda vez vem ao blog colocar seu ponto de vista. Sua historia e belíssima, assim como acredito que seja você.
Muito obrigado!
Uanderson