Rio de Janeiro - Brasil

domingo, 13 de novembro de 2011

Após ocupação da Rocinha, bandidos " metém o pé"



O secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, comemorou a ocupação pela polícia das comunidades da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu, na zona sul, neste domingo, de forma pacífica e disse que a meta de atingir 40 unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na cidade está mantida. Contando com a da Rocinha, chega a 19 o número de UPPs já implantadas.
Segundo ele, o objetivo era devolver o território à população "sem disparar um tiro e sem derramar uma gota de sangue, seja de quem for".
"O que se tem de concreto é a libertação dessas pessoas do jugo do crime, do jugo do fuzil. O nosso trunfo é ação combinada e quebra de paradigma territorial", afirmou durante entrevista coletiva, no fim da manhã deste domingo, no 23º Batalhão de Polícia Militar, no Leblon, zona sul da cidade.
Ele destacou que o trabalho da polícia é desenvolvido muitas vezes num ritmo mais lento do que a sociedade espera, mas "com passos sólidos".
Beltrame admitiu que a realização de novos concursos e o cronograma de formação de policiais para atuar nas unidades de Polícia Pacificadora (UPP) são "questões que precisam ser enfrentadas". Ele ressaltou, no entanto, que o plano de expansão das UPPs para atingir 40 unidades até 2014, conforme previsto pelo governo, está mantido.
"Todas essas questões são importantes e têm que ser enfrentadas. Podem cobrar do administrador público atitude, mas não podemos deixar de fazer achando que não vamos conseguir. Este programa está previsto, foi estabelecido nas 40 unidades, tem condição de acontecer e assim será feito".
Sobre a instalação da UPP na Rocinha, Beltrame reafirmou que ainda não há data definida. Segundo ele, as tropas policiais que ocupam a comunidade é que vão indicar o momento adequado para que a transição seja iniciada.
Cabral é questionado sobre paradeiro de bandidos
Sobre o paradeiro dos 200 bandidos desaparecidos - apenas um traficante foi preso na operação - o governador Sérgio Cabral se esquivou. "Você tem que perguntar isso ao secretário de segurança. Governador não é especialista em segurança, é gestor de pessoas", rebateu.
Já Beltrame admitiu que ainda há muitos bandidos foragidos, mas que o principal objetivo das forças policiais era de devolver o território para o Estado e para a população. 
"Esse trabalho ainda é muito prematuro, temos apenas 4h de operação, e agora foi dado o ponto para que as instituições começassem a varredura", informou Beltrame. "Já temos armas e motocicletas apreendidas, mas a área é muito grande", continuou, informando que até o fim do dia se reunirá novamente com a imprensa com novas informações.
Com Agência Brasil
Fonte:
Opinião
Acho que as ocupações dessas comunidades é um grande passo para a redução da criminalidade e violência na cidade, porem ha uma falha. A reportagem questiona um grande numero de criminosos da Rocinha que estão foragidos, apenas um foi preso. Porque isso aconteceu? Os bandidos tomaram “ doriu”?
Logicamente o fato da policia anunciar antecipadamente onde irá instalar a nova UPP, e a imprensa alardear, fez com que os traficantes fizessem suas malinhas para outras favelas, principalmente da zona oeste, longe portanto dos holofotes.
Uma das comunidades que deve ter albergado os traficantes “ sem teto” provavelmente deve ter sido a mesma onde na semana passada um cinegrafista da Band foi morto.
A policia não deve fazer este tipo de anuncio, acredito que esse estratégia deve ser justamente para evitar confronto armado, mas o Carioca não quer mais uma vez a política de colocar a “ sujeira para debaixo do tapete”, ou seja ocupa uma favela do zona sul e deixa os criminosos se mandarem para longe das câmeras de TV, ou seja um uma outra comunidade.
A estratégia estaria perfeita sim, com a ocupação das comunidades e prisão da bandidagem. Pois da forma como estão fazendo, hoje a Rocinha irá dormir tranqüila, mas uma outra comunidade deve ter recebido seu trafico e a população dessa localidade e quem vai padecer ainda mais com os “ novos hospedes”
Por Uanderson


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