Se você não tem
condições de gastar 200 reais ou mais por dia, não será bem recebido no
balneário de Guarapari , Espírito Santo. Em entrevista
à rádio CBN o prefeito de Guarapari Orly Gomes, afirmou que, para atrair turistas com alto
poder de consumo, vai implantar medidas como cobranças de taxas para
ônibus de turismo, limitação de pessoas em casas de veraneio, além da cobrança
de impostos. As medidas já vão ser adotadas para o verão de 2015.
No período entre o
Natal e o Carnaval do próximo ano, a expectativa é que a cidade receba mais de
1 milhão de turistas, de acordo com dados da prefeitura. Apesar da estrutura
que a cidade oferece ao público, a preocupação da prefeitura é em evitar
transtornos em função do grande número de visitantes. A rede hoteleira já está
com 80% de sua capacidade preenchida.
Orly defende a ideia do
turismo qualificado, com maior poder aquisitivo na cidade, em vez do quantitativo,
somente para lotar a região, ou seja, “é melhor ter 100 mil turistas com maior
poder aquisitivo e que gastem mais dinheiro, do que ter mais pessoas que não
gastam quase nada”.
O prefeito também se mostrou irritado com o hábito de
turistas que, segundo ele, têm o hábito de levar as compras de casa e não
gastam na cidade. Ele ainda afirmou que precisa de pessoas que gastem em
Guarapari, para que assim os investimentos no município sejam justificados.
O objetivo da
prefeitura é limitar o número de pessoas dentro de cada casa de verão, para
evitar alguns problemas, como por exemplo, a falta d’água. “As novas medidas
adotadas vão ser para transformar Guarapari em uma cidade que atraia
investidores em todas as áreas, principalmente em turismo”, afirma o gestor.
Em reportagem no site online do jornal "O Tempo",O blogueiro
Rafael Câmara, 29, disse que visita pelo menos uma vez por ano Guarapari e reconhece que
a cidade já não tem suportado quase 1 milhão de pessoas em algumas épocas do
ano. Porém, ele não concorda com algumas exigências do gestor. “Ele quer gente
para gastar cerca de R$ 200 por dia, mas isso é quase o que é exigido para
entrar na Europa – cerca de € 60 por dia (R$ 190). É completamente fora da
realidade”, afirma.
Mesmo economizando na hospedagem por ficar em um imóvel da família, Câmara diz que o destino não é dos mais baratos. “Não é uma cidade muito barata. Em um dia de praia, é possível gastar tranquilamente R$ 80, fora os outros gastos”, conta.
Na avaliação do empresário Leonardo Diniz Silveira, 50, que também tem apartamento na cidade, as mudanças no perfil do turista “ideal” desejado pelo prefeito já estão sendo percebidas. “A cidade passou por muitas obras nos últimos anos. Os quiosques que eram antigos e ultrapassados foram derrubados, e a praia foi modernizada. A cidade em si deu uma boa melhorada e, automaticamente, melhorou o turismo”, diz.
No entanto, Silveira também reconhece que ainda é preciso investir mais. “A cidade tem que atender todo tipo de público. Ele (prefeito) teria que se preparar para esses momentos de maior movimento porque falta água com frequência. E, de alguns anos para cá, alguns turistas têm preferido ir para outras regiões, como o Nordeste. Ele tem que agradecer ao turista que está movimentado a cidade, pois, mesmo comprando em supermercado, significa que gastei”, diz.
Mesmo economizando na hospedagem por ficar em um imóvel da família, Câmara diz que o destino não é dos mais baratos. “Não é uma cidade muito barata. Em um dia de praia, é possível gastar tranquilamente R$ 80, fora os outros gastos”, conta.
Na avaliação do empresário Leonardo Diniz Silveira, 50, que também tem apartamento na cidade, as mudanças no perfil do turista “ideal” desejado pelo prefeito já estão sendo percebidas. “A cidade passou por muitas obras nos últimos anos. Os quiosques que eram antigos e ultrapassados foram derrubados, e a praia foi modernizada. A cidade em si deu uma boa melhorada e, automaticamente, melhorou o turismo”, diz.
No entanto, Silveira também reconhece que ainda é preciso investir mais. “A cidade tem que atender todo tipo de público. Ele (prefeito) teria que se preparar para esses momentos de maior movimento porque falta água com frequência. E, de alguns anos para cá, alguns turistas têm preferido ir para outras regiões, como o Nordeste. Ele tem que agradecer ao turista que está movimentado a cidade, pois, mesmo comprando em supermercado, significa que gastei”, diz.
Fontes: O Tempo e Estadão
Já pensaram se isso vira moda? O fato de a pessoa levar compras para uma casa de veraneio ao meu ver não há nada de mais, água, luz isso e pago por tanto a justificativa do prefeito desta cidade nada mais é que preconceituosa e esdrúxula!
UAN
Noticias.
AS PESSOAS LEVAM AS COMPRAS PARA AS CASAS DE VERÃO PORQUE TUDO EM GUARAPARI E CARO, ACIMA DO PREÇO NORMAL, ELE POR ACASO COMPRA TUDO QUE PRECISA PELO COMERCIO DE DAQUI? ESSA ATITUDE DELE REALMENTE E UMA BOLA FORA, O QUE ELE VAI FAZER DEPOIS? EXPULSAR OS MORADORES POBRES DAQUI?
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