Hargeisa (Agência
Fides) – Segundo as estimativas oficiais, em 2012, na Somalilândia foram
registrados cerca de cinco mil casos de estupro, em relação aos quatro mil de
2011. Também as cifras do Sexual Assaults Referral Centre (SARC), que faz parte
do grupo hospitalar de Hargeisa, indicam uma tendência de aumento deste fenômeno.
O centro, em 2012, se
ocupou de 195 casos de estupro em relação aos 130 de 2011. Os casos registrados
provêm principalmente das regiões próximas a Hargeisa. Penas mais severas e uma
menor dependência dos sistemas de justiça tradicionais poderiam ajudar a acabar
com a crescente incidência do fenômeno na República.
São poucas as vítimas
que vão se tratar e são as que chegam imediatamente depois das agressões.
Muitas não conseguem alcançar o centro nas primeiras 24 horas e conseqüentemente, as provas do estupro não são
mais facilmente visíveis. Entre as vítimas dessas atrocidades, estão
infelizmente também muitas crianças.
O último caso
denunciado dizia respeito a um menino de seis anos, deslocado da região de
Hargeisa, violentado por um parente. Todavia, muitos não são denunciados ou são
“resolvidos” com acordos entre os familiares das vítimas e os carnífices. (AP)
(29/5/2013 Agência Fides)
Somalilândia é um
Estado não reconhecido internacionalmente. Embora pertença oficialmente à
Somália, a região declarou sua independência em 1991.
Fonte: http://www.fides.org/pt
Opinião
O que ocorre na
Somalilândia não e muito diferente do que vemos no Brasil. A cada ano, aumenta
o numero de casos de estupros, e as crianças aqui como lá são as principais vitimas
dessas atrocidades.
A instituição de penas
mais duras, como a castração com certeza iria ajudar a diminuir essa realidade,
mas infelizmente os estupradores se beneficiam com a inércia de nossos
governantes que não se preocupam de mudar nossas leis.
Aqui no Brasil além de
leis do “tempo do ronca”, há ainda a conivência de parentes que muitas vezes
protegem os agressores. Parece inacreditável, mas e muitos casos de agressão e
estupros contra crianças, as mães fingem que não vêem.
Na semana passada saiu
nos jornais o caso de três meninos que com ajuda da escola, denunciaram o
padrasto por violência sexual. O acusado negou os abusos e a mãe das crianças
disse que “não sabia de nada”. Essas crianças somente conseguiram por fim aos
dias de terror porque falaram com a professora, porque a mãe não acreditava.
Hoje fiquei sabendo de
mais uma historia de violência sexual contra crianças, um menino de sete anos
morreu em uma unidade de saúde da zona oeste do Rio, com sinais claros de abuso
sexual.
Se você tiver qualquer
conhecimento de casos de abusos, seja agressão física e, ou sexual denuncie!
Por Uanderson
0 comments:
Postar um comentário