Presos duas vezes no mesmo dia, cantor Hudson diz ser vítima de pessoas em quem confiou
Preso duas vezes por
porte ilegal de arma num intervalo de 16 horas, na quarta-feira, o cantor
Hudson, que faz dupla com o irmão Edson, pediu perdão aos fãs pelo que
classificou como um mal-entendido e depois divulgou uma carta dizendo que ter
sido vítima de "presentes de grego".
O sertanejo, que está detido
numa delegacia de Limeira (SP), afirmou que provaria a sua inocência.
Udson Cadorini Silva (o
H está só no nome artístico), de 40 anos, foi preso pela primeira vez ao ser
parado numa blitz da PM, na madrugada de quarta. No carro dele, a polícia
encontrou uma pistola 380 e um revólver 38, ambos municiados. As armas estavam
legalmente registradas, mas como o cantor não tem porte, foi levado preso,
sendo liberado após pagamento de R$ 6 mil de fiança.
À noite, a polícia,
depois de denúncia anônima de que o cantor teria armas ilegais em casa,
conseguiu mandado de busca e apreensão e foi à residência do sertanejo, onde
encontrou uma carabina calibre 38, uma Bereta calibre 22 e diversas munições,
inclusive do Exército, além de uma porção de maconha. Segundo a Polícia Civil,
não foi estipulada nova fiança em razão da apreensão da munição de uso restrito
no local.
"Fui ingênuo, até
mesmo bobo, por ter confiado em pessoas que me fizeram de trouxa me
presenteando com ‘presentes de grego'. E eu, no alto da minha auto-confiança,
achava que tudo era perfeitamente normal e legal. Tenho paixão por colecionar
carros antigos e por tiro ao alvo. Coisa de adolescência tardia. Qual ‘garoto'
não gosta de armas e carros?", dizia um trecho da carta assinada pelo
cantor e divulgada por sua assessoria de imprensa.
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