Rio de Janeiro - Brasil

domingo, 29 de setembro de 2013

Casos de Aids crescem no Rio e acendem alerta

Na última semana, o mundo comemorou a queda de 33% nos novos casos da Aids, entre 2001 e 2012, em relatório da ONU. No Estado do Rio de Janeiro, porém, no lugar de festa, alerta. No mesmo período, a incidência da doença cresceu e avançou, especialmente, entre os jovens e as gestantes.

O último ‘Boletim Epidemiológico DST/Aids e Hepatites Virais’, da Secretaria Estadual de Saúde, aponta aumento de 100% na infecção pelo HIV entre as adolescentes de 13 e 19 anos e de 47% entre rapazes de 20 a 24. Segundo o relatório, em 2000, foram 36 mulheres infectadas, contra 70 em 2011. Entre os homens, a taxa subiu de 169 para 249. Já entre gestantes, houve crescimento de 30% desde 2005.

“A Aids está em patamares elevados e temos que acelerar a queda de casos, com políticas focadas. Temos um desafio com os jovens. É um grupo bem informado, mas não percebe os riscos como deveria”, avalia o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da secretaria, Alexandre Chieppe.

Segundo ele, entre as prioridades das ações estão, além dos jovens, homossexuais e grávidas. No próximo mês, será lançada campanha, com foco nas redes sociais. Gustavo Magalhães, gerente do Programa de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde, acredita que os jovens não mudam o comportamento, por não ser de uma geração que conviveu com ídolos morrendo por Aids.

Segundo ele, na capital, o número de casos segue estável e a mortalidade apresenta aumento. “Isso é ruim. Temos que reduzir as taxas. As pessoas morrem porque descobrem a doença tarde ou não encontram atendimento especializado”, aponta.

Nos últimos três anos, o número de casos no estado não sofreu grande alteração, permanecendo na faixa de 5 mil soropositivos. Segundo Chieppe, na década de 80, a Aids estava mais concentrada nas capitais e grandes centros, panorama que mudou

“Nos últimos anos, vemos uma interiorização da doença. A tendência é que vá para as cidades pequenas”, disse Chieppe.

Em âmbito nacional, os grupos considerados mais vulneráveis são homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas e mulheres profissionais do sexo, de acordo com Brenda Hoagland, da Fiocruz, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, da Fiocruz.

Ela lembra que o crescimento entre os jovens pode ter relação ao início da vida sexual cada vez mais precoce e não adoção dos métodos de prevenção. “Inicialmente, a doença foi identificada em homossexuais. Mas não podemos relacioná-la diretamente ao homossexualismo. A infecção depende de fatores de risco na prática sexual”, aponta.

Brenda explica que o sexo anal é o que oferece maior risco de infecção, já que a região é mais sensível e suscetível a lesões. Se o parceiro contaminado não fizer tratamento com antirretroviral, as chances de transmissão aumentam, já que há mais vírus circulando no sangue.

Em relação às gestantes, a especialista conta que muitas descobrem a Aids durante o pré-natal e que, com tratamento adequado, é possível proteger o bebê. Se for descoberto antes do parto, mãe e bebê recebem medicamento contra a doença. “Ao nascer e depois, aos 2 anos, o bebê faz o teste”. 

A partir do ano que vem, o Ministério da Saúde vai ioncluir nas estatísticas todos os casos de contaminação pelo vírus HIV. Hoje, são registrados apenas soropositivos com CD4 abaixo de 350 (o normal é 50).

Fonte: O Dia

Opinião

No ano passado coloquei uma matéria aqui no Blog que falava justamente sobre esse fenômeno que é o crescimento do contagio do HIV por homens jovens, na faixa etária ate os 30 anos.

Isso se deve principalmente, lógico pelas relações sexuais sem camisinha, mas o que esta acontecendo na verdade e uma espécie de onda do momento chamado de bareback (tradução literal; montar a pelo) que é a prática do sexo anal sem preservativo, seja ele praticado entre homossexuais, bissexuais ou heterossexual.

Consiste em uma prática sexual difundida principalmente nos Estados Unidos e Europa, mas que vem ganhando muitos adeptos também no Brasil. Essa pratica e difundida com a bandeira que as mortes causada pela Aids vem diminuindo devido do uso do coquetel por quem é HIV positivo, os jovens de hoje não vem mais a cara da Aids, como no inicio da epidemia da doença, em que as pessoas ficavam caquéticas.

Quando perguntado a esses Jovens se eles não tem medo de contrair o HIV nessas relações sem preservativos, a resposta e rápida: “há se pegar e só tratar”

Hoje muitas pessoas possuem o vírus, mas não aparenta, e com essa idéia de que a Aids virou uma doença crônica assim como a diabetes ou hipertensão, esses jovens praticam o sexo sem preservativo. Porem eles não tem idéia dos efeitos colaterais causados pelo coquetel, são vários medicamentos que precisam ser tomados todos os dias a risca.

Sem contar outras recomendações obrigatórias, como horas de sono, alimentação, porque o coquetel sozinho não faz milagre e os médicos não tem parâmetros para saber por quanto tempo o coquetel ira ser eficiente em deter o vírus no organismo do infectado.

Sendo assim o sexo sem camisinha é uma roleta russa, que não vale apena ariscar uns segundos de prazer para ganhar dias de pesadelos!

Por Uanderson



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