Resolução do Conselho
Federal de Farmácia (CFF), a ser publicada amanhã no Diário Oficial da União,
autoriza que remédios brandos, como analgésicos e antitérmicos, sejam
prescritos por farmacêuticos. A medida, que tem 180 dias para ser implantada,
prevê que profissionais de farmácia tenham liberdade para tratar dor de cabeça,
constipação, gripe, diarreia, entre outros problemas considerados de baixo
risco.
A estes profissionais
também caberia renovar receitas já existentes para doenças crônicas, desde que
medicamentos já prescritos não tenham sido alterados e diante do aval de
entidades médicas.
A resolução, no
entanto, já divide opiniões. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), a
medida desrespeita a lei do ‘Ato Médico’, sancionada em julho, e incentivaria o
hábito da automedicação. Entidades farmacêuticas consultadas também fazem
ressalvas quanto ao projeto.
A possibilidade da
renovação de receitas pelo farmacêutico deve ser rechaçada pelo CFM. “A lei não
prevê o diagnóstico de doenças e a prescrição de tratamentos”, defendeu o
primeiro secretário do Conselho de Medicina, Desiré Callegarim, baseado no veto
da presidenta Dilma Rousseff ao item que daria a exclusividade destas
atividades aos médicos. O texto, porém, não prevê quais outros profissionais
também poderiam exercer este tipo de função.
Já o diretor da
Federação Nacional de Farmacêuticos (Fenafar), Ronald Ferreira, entende que o
mesmo trecho dá margem para o Conselho regulamente a atividade. “A lei não
proíbe, desde que não entre em conflito com as normas legais já estabelecidas”,
afirmou, fazendo ressalvas à resolução. “Nossa preocupação é com conflito de
interesse, já que ele comercializaria a medicação que irá prescrever”,
observou. Ele sugere que farmacêuticos passem a atuar em outros espaços, como
unidades de saúde do serviço público.
Outra idéia, mas que
ainda depende de acordos para vigorar, é que os farmacêuticos possam renovar
receitas médicas em casos de algumas doenças crônicas, como diabetes e
hipertensão.
O paciente passaria
pelo médico, receberia o diagnóstico e a primeira receita. A partir daí, o
farmacêutico poderia orientar e assumir os cuidados do doente (medir a glicemia
ou a pressão arterial) e, se tudo estiver bem, repetir a receita do médico.
Fonte: O
Dia/ Folha de São Paulo
Opinião
Acho que todas as
profissões têm o direito em brigar por espaço, ainda mais nos dias de hoje
onde quase todas as profissões da área da saúde encontram-se saturadas, culpa lógico
do governo que fecha os olhos com aberturas de faculdades em cada esquina
oferecendo os mesmos cursos.
Isso abre uma concorrência
entre as instituições que brigam no mercado como padarias, ao mesmo tempo
transbordam o marcado de trabalho com profissionais que se formam mas não
conseguem emprego. Isso já esta acontecendo com varias profissões, dentre elas,
enfermagem e a fisioterapia.
Porem uma coisa que
acho oportuno frisar, dentro dos objetivos do conselho federal de Farmácia, e
no ultimo trecho da matéria, em que fala:
“Outra idéia, mas que ainda depende de acordos para vigorar, é que os
farmacêuticos possam renovar receitas médicas em casos de algumas doenças
crônicas, como diabetes e hipertensão.
O
paciente passaria pelo médico, receberia o diagnóstico e a primeira receita. A
partir daí, o farmacêutico poderia orientar e assumir os cuidados do doente
(medir a glicemia ou a pressão arterial) e, se tudo estiver bem, repetir a
receita do médico. “
Essa pratica não é
nenhuma novidade no serviço publico no Brasil. Nas clinicas da família espalhadas
pelo Brasil, assim como nos postos de saúde, Enfermeiros já desempenham esse
papel.
Os pacientes após passar
pela consulta medica, tendo o diagnostico e a prescrição, passa aos cuidados
com os enfermeiros que nas consultas de enfermagem dão continuidade a esse
tratamento, podendo solicitar exames complementares, e prescrevendo os medicamentos
contidos nos protocolos do ministério da saúde.
A única diferença e que
os enfermeiros não podem mudar as receitas, ou seja as dosagens e os
medicamentos seguem de acordo com o que o medico prescreveu anteriormente, só
quem pode modificar são os médicos. Essa atuação dos enfermeiros são de grande
valia justamente nas doenças crônicas, hipertensão, diabetes, alem das doenças
ditas negligenciadas, como tuberculose e hanseníase, em que o enfermeiro tem o
respaldo para o diagnostico e o tratamento.
Vamos ver como será o
desenrolar dessa historia. Minha preocupação é se outras categorias quiserem
ter a mesma função, e a partir daí ter psicólogos, assistentes sociais,
terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, dentistas, fonoaudiólogos,
nutricionistas, enfim todos nos postos de saúde e clinicas da família assumindo
esses cuidados com os pacientes. Só vai faltar os pajés!!
Por Uanderson
É MEU CAMARADA, A ÁREA DA SAÚDE ESTA ASSIM MESMO, VARIAS PROFISSÕES ESTÃO SATURADAS, ALÉM DE FISIOTERAPIA E ENFERMAGEM QUE VOCÊ CITOU, TAMBÉM FALTA EMPREGO PARA TERAPEUTAS OCUPACIONAIS, E BIOMÉDICOS. E POR ISSO QUE HOJE ESSAS PROFISSÕES BRIGAM ENTRE SI POR ESPAÇO. A POUCO TEMPO MESMO OS CONSELHOS DE FARMÁCIA E BIOMEDICINA ESTAVAM PROCESSANDO O CONSELHO DE BIOLOGIA PARA TIRAR NOS BIÓLOGOS DAS ANALISES CLÍNICAS. ENQUANTO O GOVERNO NÃO POR UM LIMITE NISSO AINDA VAMOS VER ESSAS PROFISSÕES DE COMENDO, UMA QUERENDO ROUBAR O ESPAÇO DA OUTRA NO MERCADO DE TRABALHO. AGORA E A MEDICINA E A ENFERMAGEM QUE SÃO ALVOS DOS FARMACÊUTICOS!!!
ResponderExcluirlimpar C-U ninguém quer.......
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