De acordo com
informações do UOL, a investigação da Polícia Civil confirmou nesta sexta-feira
(26) que a causa das mortes de três pacientes no hospital Vera Cruz, em
Campinas (SP), foram resultado de erro humano. Os pacientes morreram em 28 de
janeiro após serem submetidos a exames de ressonância magnética no
crânio. A diretoria do Hospital e da Terceirizada RCC informaram que farão
auditoria e revisão dos procedimentos de exames de imagens, ressonância e
outros.
Um composto químico
usado em processos industriais como isolante elétrico e que era empregado sem
conhecimento da Vigilância em Saúde para exames de ressonância foi a causa das
mortes, segundo informações da agência Estadão Conteúdo.
O produto, o
perfluorcarbono, foi injetado nas veias dos pacientes por engano por uma
técnica de enfermagem que estava em experiência há dez dias no serviço e
trabalhava sem a supervisão da enfermeira-chefe. Os pacientes, dois homens de
36 e 39 anos e uma mulher de 29 anos, morreram de parada cardiorrespiratória
logo após os exames feitos com uso de contraste (produto usado para melhorar a
imagem das ressonâncias), na clínica Ressonância Magnética Campinas (RMC), que
funciona dentro do hospital, que é particular e um dos mais conceituados da
cidade.
"Esse produto é usado em exames de próstata, no reto, mas sem contato com o organismo. Em hipótese alguma ele pode ser injetado. Por questões térmicas e de pressão, a substância sofre uma alteração físico-química quando em contato com o sangue, e a substância, de líquida, se transforma em gás, sendo fatal", explica o coordenador do Centro de Controle de Intoxicações de Campinas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Eduardo Melo de Capitane.
O delegado do 1.º Distrito Policial de Campinas, José Carlos Fernandes, afirmou que cada paciente recebeu 10 mililitros de perfluorcarbono. "A técnica imaginou que tivesse injetando soro fisiológico. Ela colocou o produto quando preparava os pacientes para os exames", explicou. Segundo Capitane, pelo peso das vítimas, 7ml seriam suficientes para matá-las.
O perfluorcarbono aplicado nas vítimas (FC770) é um líquido incolor e muito pouco tóxico, mas, em contato com o sangue, provoca embolia gasosa. As bolhas de gás interromperam a circulação sanguínea e a oxigenação do organismo, provocando a morte dos pacientes. Desde 2001, sabe-se do risco de morte quando em contado com o sangue, desde que foram registrados casos na Croácia e na Espanha quando usado para limpeza de equipamentos de hemodiálise.
"Esse produto é usado em exames de próstata, no reto, mas sem contato com o organismo. Em hipótese alguma ele pode ser injetado. Por questões térmicas e de pressão, a substância sofre uma alteração físico-química quando em contato com o sangue, e a substância, de líquida, se transforma em gás, sendo fatal", explica o coordenador do Centro de Controle de Intoxicações de Campinas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Eduardo Melo de Capitane.
O delegado do 1.º Distrito Policial de Campinas, José Carlos Fernandes, afirmou que cada paciente recebeu 10 mililitros de perfluorcarbono. "A técnica imaginou que tivesse injetando soro fisiológico. Ela colocou o produto quando preparava os pacientes para os exames", explicou. Segundo Capitane, pelo peso das vítimas, 7ml seriam suficientes para matá-las.
O perfluorcarbono aplicado nas vítimas (FC770) é um líquido incolor e muito pouco tóxico, mas, em contato com o sangue, provoca embolia gasosa. As bolhas de gás interromperam a circulação sanguínea e a oxigenação do organismo, provocando a morte dos pacientes. Desde 2001, sabe-se do risco de morte quando em contado com o sangue, desde que foram registrados casos na Croácia e na Espanha quando usado para limpeza de equipamentos de hemodiálise.
"Ele é
um produto usado para limpeza de equipamentos e para detectar vazamentos. Em
2001, em uma dessas limpezas, o produto foi deixado dentro dos equipamentos de
hemodiálises e foram registradas as mortes de 23 pacientes. O mesmo ocorreu
pouco tempo depois na Espanha, onde morreram 12 pessoas", conta o
toxicologista da Unicamp.
Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/04/26/composto-quimico-matou-pacientes-diz-policia.htm
Opinião:
Na reportagem, falam
que a técnica de enfermagem que cometeu o erro que culminou na morte destas
pessoas estava sem supervisão da enfermeira.
Mas eu pergunto: Será
que esta clinica possui um enfermeiro responsável? Embora seja proibido pelo
Conselho Federal de Enfermagem, hoje não e difícil encontrar clinicas de
procedimentos gerais, como esta voltada para realização de exames, onde não há um
enfermeiro(a), estas clinicas contratam apenas um técnico(a) de enfermagem.
Essa pratica e para baratear seus custos, uma vez que a mão de obra de um técnico
de enfermagem(nível médio) e mais barata que de um enfermeiro( nível superior).
Porem o barato sai
caro, porque o técnico de enfermagem possui formação técnica de nível médio,
existem procedimentos que exige um conhecimento mais profundo que eles não
possuem porque passa a ser competência de um enfermeiro, que passa 5 anos em
uma universidade para isso.
Alguns técnicos de
enfermagem, por ter anos de experiência acaba tendo um leque de conhecimentos
muito amplo, porem e conhecimento obtido no dia a dia, de forma empírica e não acadêmica.
Agora esse técnica de
enfermagem respondera por processo tanto profissional como criminal, e a
clinica alem de processo também criminal, fatalmente devera pagar uma bela
indenização aos familiares das vitimas.
Por Uanderson
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