A pouco tempo vimos nos
telejornais a triste noticia de um fotografo que morreu na porta do Instituto
Nacional de Cardiologia, no Rio de Janeiro que após passar mal dentro de um ônibus,
foi levado pelo motorista ate a unidade de saúde, mas nenhum profissional de saúde
apareceu para prestar socorro.
Pessoas que estavam no
local ligaram para o SAMU que quando chegou ao local o homem já estava morto.
Ontem a noticia se repetiu, desta vez um homem de 48 anos, passou mal dentro de
uma lotação em São Paulo, foi levado ate um hospital particular e deixado a
poucos metros da porta de entrada da unidade pelo motorista desta lotação.
O vigilante Nelson
França, não conseguiu andar, caiu ali mesmo, pediu ajuda varias vezes,
agonizando. A cena foi gravada por uma acompanhante de uma paciente. Segundo testemunhas
dois enfermeiros demonstraram que iriam ajudar, mas um outro enfermeiro
apareceu impediu o socorro.
Quando os bombeiros
chegaram o vigilante Nelson França já estava morto. Esses acontecimentos deixam
a todos estarrecidos, se perguntando como pode profissionais que estudaram para
salvar vidas ficarem olhando de plateia uma pessoa agonizar, implorar por ajuda
e esses profissionais ficarem intactos vendo o ser humano morrer?
Hoje mais do que nunca
a vida não vale nada, alias vale sim, se a pessoa tiver status na sociedade, se
fosse um político por exemplo que hipoteticamente tivesse na porta de um
hospital desses pedindo socorro, o próprio dono do hospital sairia em sua ajuda.
Uma coisa que você que
esta lendo esse texto precisa saber é,
os hospitais não são obrigados por lei a socorrer alguém que esteja
passando mal na rua, mesmo que esteja a poucos metros da porta de entrada.
A obrigação se da se a
pessoa chegar a entrar na unidade, ai sim o hospital não pode por essa pessoa
para fora, é obrigada a atende-la.
Por isso os hospitais
tem como recomendação para seus profissionais não socorrerem, principalmente os
hospitais particulares pois a partir do momento que a pessoa der entrada na
unidade, ele terá que receber toda a assistência, mesmo que não tenha plano de saúde.
E temendo ficar com a “conta
pendurada”, os hospitais tomam essa norma. Os profissionais temendo serem demitidos ou ter que pagarem a
conta, acabam cumprindo a ordem dos patrões.
Se bem que emprego se
consegue outro, mas um senhor Nelson França de 48 anos, não tem como trazer de
volta!
Onde foi parar os
valores morais em nossa sociedade? Será que ainda existe amor ao próximo? Para que
serve a medicina? Ainda é uma profissão para salvar vidas ou virou de vez uma
ocupação meramente mercantilista?
Diante de tudo isso
ainda tem as pessoas que filmam outras morrendo, apanhando, sendo escalpelados,
para depois por em redes sociais, não que seja este caso da reportagem em
questão, muito pelo contrario, mas já vimos casos de pessoas filmarem com
celular outras em situações de risco e nada fazerem a não ser continuar a
filmar!
Enfim é o mundo se
acabando, é a falta de amor, respeito solidariedade que a sociedade contemporânea
esta vivendo e não vejo perspectiva de melhoras.
Somente uma dica: Se um
dia você se deparar com alguém passando mal na rua e tiver próximo de um
hospital, seja publico ou particular, nunca a deixe na porta que será o mesmo
que a deixar na rua, entre na unidade que desta forma o hospital será obrigado
a atender. A conta deixa para depois. A vida deve sempre estar acima do valor a
ser cobrado, qualquer coisa a família parcela o dividendo depois, o que não pode
e deixar alguém agonizar ate a morte feito um bicho, e mesmo que assim fosse
não mereceria tratamento tão desumano!
Blog UAN Noticias.
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