Uma “entidade” que já estava
virando figura do passado esta voltando a assombrar os profissionais que
almejam ingressar no funcionalismo publico, especificamente na área da saúde.
O “pistolão”, termo
usando antigamente para designar o cara quem da à indicação para determinado
cargo. Esse personagem ficou mais atrelado nas instituições privadas com o
advento da constituição de 88 que estabeleceu o ingresso no funcionalismo
publico somente por concurso publico.
Porem nos últimos anos,
os hospitais públicos das grandes cidades passaram a ser administrados pelas
organizações sociais, as “OS”, que passou a fazer a contratação dos
profissionais, através dos processos seletivos simplificados, que por trás, tem
a ação do pistolão, que já indica os seus candidatos.
No Rio de Janeiro a
coisa esta chegando ao ponto da “sacanagem dupla”, além de estar acabando com a
meritocracia dos concursos, ou seja antes entrava quem foi melhor nas provas e
demais processos de admissão, também esta fazendo os servidores estatutários que
já trabalham nas instituições de petecas.
Isto porque quando uma
OS assume a unidade hospitalar, ela passa a contar com os seus contratados e os
estatutários são transferidos para uma unidade hospitalar que não tenha OS.
O problema e que hoje a maioria dos hospitais de grande porte do Estado e município alem das UPAS também já são administrados pelas OS, o que esta criando uma “sinuca de bico”: Qual é o limite dessa privatização? Será todos os hospitais? Se isso ocorrer o que farão com os servidores estatutários e fundacionistas do Estado? Terão que pedir exoneração para não serem transferidos para o Haiti?
Essas perguntas ainda não
tem uma resposta, mas o ressurgimento do pistolão esta tão evidente que hoje os
funcionários dos hospitais viraram “figurinhas repetidas”, isto é, o cara
trabalha na unidade X e tem um amigo na unidade Y que arruma um emprego para
ele na unidade Z! e quem não esta na panelinha entrega currículo aqui, ali e
fica sem o emprego.
Os profissionais da
enfermagem vem reclamando e muito desta situação, principalmente os recém formados, pois antes, com os concursos, passando na prova ganhava a vaga,
geralmente não era exigido experiência, hoje as OS exigem experiência profissional,
quando o trabalhador tem a “sorte” de conseguir uma indicação, entra, quando
não tem, chupa o dedo!
Neste ano de eleição é a chance que se tem de corrigir estas aberrações.
UAN Noticias.
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