Rio - Os funcionários da Câmara Municipal do Rio não têm do que reclamar: os salários por lá são escandalosos. Um dos 11 motoristas da Casa recebe, brutos, R$ 27.021,55; o líquido chega a R$ 20.629,53.
Um dos secretários datilógrafos tem direito, entre salários e vantagens, a R$ 29.062,53; um taquígrafo legislativo fica com R$ 27.244,83. Os vencimentos de um procurador chegam a R$ 48.871,27 — com descontos, ele embolsa R$ 32.560.08. Os salários dos vereadores são bem menores, R$ 15 mil.
As distorções estão em todas as carreiras. Um segurança — agente de segurança legislativa — recebe R$ 18.895,85; um dos três agentes de manutenção de instalações elétricas tem salário de R$ 16.109,92.
Entre os enfermeiros, há quem fature R$ 19.905,95; já um dos assistentes legislativos recebe R$ 33.956,39. Auxiliares de serviços administrativos da iniciativa privada podem invejar os vencimentos de um profissional que exerce a mesma função na Câmara: R$ 14.012,92.
Privilégio geral
Os absurdos em relação aos salários de mercado não são casos isolados. Todos os 773 funcionários efetivos da Câmara têm vencimentos altos. O motorista que recebe menos tem contracheque de R$ 11.244,69; o menor salário de um secretário datilógrafo é de R$ 12.637,60.
Sem nomes
A lista, publicada nesta sexta-feira, não é nominal. Presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB) afirmou que a procuradoria da Casa sugeriu a não divulgação dos nomes dos funcionários porque ainda haveria discussão jurídica sobre o tema. Além dos estatutários, a Câmara tem 1.428 funcionários comissionados.
Fonte:
O Dia
Opinião:
Enquanto isso a prefeitura do Rio da aos servidores municipais um aumento “escandaloso” de 5%, e que nem é percebido no contra cheque já que houve aumento nos descontos, como plano de saúde proporcional ao “aumento” cedido.
Uanderson
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