Um homem de 19 anos foi
preso suspeito de uma série de mortes na região do Brás, no centro de São
Paulo. O jovem foi detido na noite de quarta-feira (5) em casa, no mesmo bairro
onde aconteceram os assassinatos, e teria matado quatro pessoas em menos de dez
dias. A suposta participação nos crimes foi revelada à polícia por meio de uma
denúncia anônonima.
O rapaz foi levado à
sede do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde presta
depoimento. Os quatro crimes têm em comum o fato de as vítimas terem tido a
região do pescoço cortada pelo assassino. O jovem nega a autoria dos
assassinatos, segundo a advogada.
Na casa do suspeito, os
policiais encontraram uma camiseta preta e um boné. Um homem com esse tipo de
roupa aparece nas imagens do circuito de segurança analisadas pela polícia na
investigação das mortes. Outro fator que faz a polícia acreditar que o mesmo
homem foi responsável pelas outras mortes é o horários dos crimes, sempre após
as 3h.
Quatro pessoas foram mortas em menos de dez
dias na região do Brás. A última vítima foi um travesti, morto na rua
Conselheiro Belisário. O crime foi gravado por câmeras de segurança e mostram o
suspeito e o travesti caminhando na calçada. Os dois começam a lutar ao lado de
uma caçamba. Ali aconteceram os primeiros golpes. O travesti tentou correr e
foi perseguido. Depois, o suspeito fugiu.
Em outra gravação, o
músico Aislan Dantas dos Prazeres, de 35 anos, outra vítima do "maníaco do
Brás", aparece caminhando com um casal. Logo depois, o casal surge
sozinho. Em outra imagem, a vítima corre para pedir ajuda com a mão em cima de
um ferimento. Aislan era saxofonista do grupo Bonde do Maluco que faz sucesso
com o ritmo arroxa. Ele havia sido pai, pela terceira vez, dias antes de
morrer, como conta a advogada da família da vítima, Jaqueline Leite
Martinelli.
— A esposa dele está bastante abalada. A gente vai ter que entrar com pedido para registrar o bebê porque não deu tempo, então esta semana que vem aí vamos ter que entrar com pedido para inclusão do nome dele no registro do bebê.
Fonte: R7
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