Dois jovens foram
assassinados e sete pessoas ficaram feridas a tiros, após confrontos provocados
por grupos bate-bolas em diversos pontos da cidade do Rio e da Baixada
Fluminense, entre a noite de segunda-feira e a madrugada de ontem. Um dos
mortos é Marlon Augusto Fernando Luciano, de 19 anos, filho do músico Edson
Cigano, percussionista do grupo de pagode Pique Novo. Grupos de bate-bolas
também são acusados de praticar assaltos e até um arrastão no metrô. Quatro
suspeitos foram presos em Nilópolis.
A primeira morte
ocorreu em Bento Ribeiro. De acordo com policiais do 9º BPM (Rocha Miranda),
uma festa de Carnaval era realizada numa pracinha da Rua Marina, com cerca de
200 foliões, entre eles, um grupo de Clóvis. Por volta das 21h30 de
segunda-feira, um outro grupo, com aproximadamente 100 bate-bolas, chegou ao
local, iniciando um conflito. Gabriel Ferreira dos Santos, de 17 anos, foi baleado
no peito e morreu.
No mesmo local, outras
quatro pessoas foram baleadas, entre elas um menino de 13 anos. Os feridos
foram levados para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Até
no fim da tarde de ontem, o único que continuava internado era um rapaz de 22
anos que foi atingido na perna esquerda.
A Polícia Militar
informou que as armas dos PMs que estavam na pracinha na hora do tiroteio foram
entregues à Divisão de Homicídios (DH) para serem encaminhadas à perícia. A
corporação afirma que os policiais alegam que não fizeram disparos.
Em Nilópolis, na
Baixada, Marlon Augusto Fernando Luciano, filho do percussionista Edson Cigano,
morreu com um tiro no abdômen quando integrava um grupo de bate-bolas que
brincava o Carnaval no distrito de Olinda. De acordo com testemunhas, um
tiroteio começou quando um segundo grupo de Clóvis, de outra localidade,
chegou, por volta de 22h30 de segunda-feira.
Outros três jovens
foram baleados, mas passam bem. Quatro suspeitos de terem participado da
confusão foram presos por guardas municipais. O corpo de Marlon foi enterrado
ontem no Cemitério de Olinda, onde a família mora.
O produtor do Pique
Novo, Márcio Rodrigues, disse que o pai de Marlon está muito abalado. "O
Edson está sob o efeito de remédios", disse ele, que trabalha com o grupo
há três anos.
Fonte: Meia hora
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