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domingo, 9 de dezembro de 2012

Maranhão: Médicos deixam de comparecer a plantão do Socorrão II por falta de pagamento




Passado mais de um mês desde a vistoria do Hospital Clementino Moura (Socorrão II) por membros da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDDH), Vigilância Sanitária e Conselho Municipal de Saúde a unidade hospitalar voltou a apresentar problemas.

A sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi vistoriado pelo Conselho Municipal de Saúde na quinta-feira, na sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com uma técnica de enfermagem do Socorrão II, que não quis se identificar, "no último domingo, os médicos não compareceram para prestar atendimento nos setores ortopédico, clínico e de cirurgia geral.

Faltaram também médicos nos plantões". Situação que segundo a técnica ocorre porque "o pagamento dos médicos, que deveria ter sido feito, não foi realizado. Eles estavam com salários atrasados há três meses e até o momento só pagaram um mês. Por isso que alguns deles não vêem trabalhar", explica. Ainda segundo a técnica "não houve comparecimento, também, de médicos para prescreverem medicamentos para os pacientes internos".

A medicação também é outro problema. "Não temos antibióticos. A única coisa que está sendo feita é medicação 'SOS', informou a técnica de enfermagem.

O setor de cirurgias do Socorrão II também apresenta problemas. Segundo a técnica, "não estão sendo feitas cirurgias por que não temos material. Falta atadura, por exemplo", pontua.

Além disso, falta material para fazer curativo. "Nós estamos tendo que escolher em quais pacientes vamos fazer os curativos e quando fazemos a única coisa que é feita é lavar o 'ferimento' com soro e nada mais.

Às vezes deixamos descoberto por que falta atadura" esclarece a técnica em enfermagem. Em meio a esse amontoado de problemas, o Socorrão II só conseguiu minimizar os referentes à alimentação. "A comida melhorou. Tem feijão e arroz; e ficou mais regular".

Organizadores de procissão denunciam: Falta combustível nas viaturas da SMTT
Organizadores da procissão de Nossa Senhora da Conceição, que será realizada no Anil na noite deste sábado (8), denunciam que nenhuma viatura da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), irá acompanhar a procissão que reúne dezenas de milhares de fieis.

Segundo os organizadores do evento, um dos agentes de trânsito plantonista informou que as viaturas da SMTT estão sem combustível, por isso não seria possível acompanhar o cortejo.

Ninguém da Prefeitura de São Luís foi encontrada para falar do assunto.

Outro setor ligado à saúde pública que vem funcionando precariamente é o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Das 17 ambulâncias, 15 estão quebradas. O Ministério de Saúde (MS) informou que vai instaurar uma auditoria para avaliar a situação das ambulâncias em São Luís. As ambulâncias foram enviadas para reparos, mas até o momento não foram devolvidas. Duas dessas ambulâncias estão retidas em uma oficina de ar-condicionado.

Fonte:


Opinião

Essa matéria veio em boa hora, em momento que se discute a divisão dos royalties do petróleo. O que isso tem haver? Tem que um dos defensores desta divisão e que poderá inclusive ter papel fundamental para derrubar o veto da presidente Dilma, José Sarney, usa como desculpa que esses recursos poderão proporcionar o desenvolvimento de seus estados.

Porem sabemos que muitas cidades pelo Brasil a fora estão quebradas, não por falta de recursos e sim por falha de gestão. E o exemplo disso e São Luiz, capital do Maranhão do “ilustre” Sarney. Como puderam ver na matéria, uma cidade de mais de um milhão de habitantes só possui duas ambulâncias em funcionamento. E não e por falta de recursos, pois em comunicado ao Jornal Hoje da TV Globo que exibiu essa denuncia, o ministério da saúde informa que repassou verba para a capital maranhase e por isso  já informou que ira instaurar uma auditoria.

Ou seja, caso consigam derrubar o veto e retirar os recursos do petróleo do Rio, podem ter certeza que pouca coisa mudara na vida dessas cidades, irão continuar sem saúde, merenda para as crianças, pois uma coisa e certa, a pobreza em muitos lugares deste País não e por falta de verba e sim vergonha na cara de seus gestores!

Uanderson

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